Ao cair da tarde, na costa serena,
O pescador artesanal, mão destemida e amena. Sem barcos imponentes, na quietude da maré, Tece sua história, um laço com o entardecer.
Redes em dança, como fios de esperança,
Entre o crepúsculo e o mar, uma aliança.
No poente, o sol doura as águas em prata, Enquanto o pescador, com arte, sua rede desata.
Na simplicidade do gesto, um eco ancestral,
A pesca artesanal, na natureza é um carnaval. Sustentabilidade é sua canção mais pura,
A sinfonia da vida, em cada noite escura.
Sem motores rugindo, sem barulho intrusivo, A pesca é um poema, um ato intuitivo.
A natureza sorri, agradece a harmonia,
Do pescador que entende a dança da sinfonia.
Entre o céu cor de laranja e o mar de azul profundo, O pescador tece sonhos no seu segundo.
Guardião das águas, artesão da alvorada,
Sua pesca é um baluarte, uma história contada.
Assim, na quietude do entardecer que encanta,
A pesca artesanal escreve, com delicadeza, sua planta. Um compromisso com a vida, um elo tão essencial, Entre o pescador, a natureza, e o por do sol cordial.