Memórias próprias, de outros, emprestadas, coletivas, imaginadas, idealizadas, inteiras ou fragmentadas.
Felizes, tristes, inspiradoras, traumáticas e sensoriais. Seja como ou de quem for, sempre imagéticas. Gravadas em vidro, gelatina, papel, bits ou sinais neurais ainda a explorar. Em nosso cérebro não sabemos onde descansam esses arquivos.
Assim como não sabemos em qual gaveta reside nossa consciência. Mesmo assim, somos capazes de acessá-las quando não temos um elemento físico à mão. Sempre despertas por algum gatilho ou experiência afetiva de qualquer sorte. Diversos objetos produtores de memória, junto a plataformas físicas fixadoras dessa memórias são elementos estáticos, que ganham vida e se transformam quando são vistos pela primeira, re-vistos de tempos em tempos e assim re-significados.