Redes e Rendas procura resgatar essa importante dimensão da cultura imaterial que passada de geração em geração, se mantém viva através das rendas de bilro e na fabricação das redes.
No Brasil as rendas de bilro foram introduzidas pelos portugueses através da imigração açoriana, seu feitio se propagou por todo país, e se constitui uma tradição viva até os dias de hoje. Espalhadas por todo litoral brasileiro, as associações de rendeiras lutam para manter a tradição desse saber fazer, passado de geração em geração por mulheres, que outrora desempenhou importante papel como atividade econômica no sustento de famílias.
A fabricação artesanal de redes, também se constitui em uma atividade essencial, especialmente na pesca da tainha, feita com as pirogas ( canoas de um pau só), após a pesca a atividade de manutenção das redes se constitui em um capítulo a parte dessa atividade.
As imagens propostas nesse trabalho foram feitas no centro de Florianópolis com rendeiras da Barra da Lagoa e Campeche e as redes por ocasião das constantes visitas as comunidades de pescadores no litoral de Florianópolis.