Me lancei ao desconhecido e reconheci tudo em mim nessa dualidade humana do feio/bonito, alegre/triste, novo/velho, natureza/construção, abandono/dedicação… Apresento aqui minha visão da Ilha de Maré, cuja história se confunde com a própria história conhecida e não conhecida do Brasil.
Lugar de natureza genuína, povo doce, de sorriso largo, acolhedor e simples, muito simples, mas que clama por olhos e mãos que possam ver e agir para lhes garantir o direito à vida com saúde e dignidade.
Os problemas por lá vividos vão da infraestrutura básica, à insalubridade das águas do mar que dão seu sustento econômico, além do ar e da terra, deixando-os vulneráveis aos efeitos dos poluentes emanados pelas indústrias do entorno.