Uma memória é o resultado de um processo de simulação que combina elementos de várias memórias para formar um cenário que representa a experiência passada.
Em certo sentido, o ser humano é resultado de suas memórias. Aquilo que se chama de “eu” não é senão o conjunto das memórias que se carrega na vida.
Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.
As memórias são como acontecimentos pendurados no varal da história. São como formas vazias as quais recorremos e nos pomos a preenchê-las com um conteúdo que esteja de acordo com as nossas conivências, assim, ensejando uma linguagem como um contínuo processo semântico criativo.