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Território Ancestral

Território Ancestral

Gisele MartinsPorGisele Martins
21 de julho de 2024
em Portfólio

Finalista no Prêmio Portfólio FotoDoc 2024

As celebrações inculturadas afro-brasileiras são cerimônias de fé, comunhão, música e ritmo, que fazem parte de história de luta do povo negro e celebram sua cultura, dentro da igreja católica. Na cidade de São Paulo, elas acontecem em diferentes bairros onde a população negra estabeleceu-se.

Ícone da presença italiana em São Paulo, o bairro do Bixiga abrigou o quilombo do Saracura. Os negros antecederam os italianos na região, porém sua história é menos conhecida, ainda que o bairro seja o berço da escola de samba VaiVai. Na Paróquia Nossa Senhora Achiropita, construída na tradição calabresa, são celebrados missas, batizados e casamentos inculturados. A religião constituiu-se no traço mais forte de preservação dos valores culturais do povo negro. Assim, ao se organizarem, os integrantes da Pastoral Afro da Achiropita foram buscar no Candomblé e no catolicismo popular os elementos culturais para suas cerimônias, que envolvem canto e muita dança, ao som dos atabaques. A cultura negra também pode ser vista na indumentária, na decoração, nas oferendas à base de comida, nos recipientes de barro e nas congadas, entre outros.

Na zona leste de São Paulo, a Igreja de N. Sra. do Rosário da antiga Irmandade dos Homens Pretos da Penha de França é uma referência na história da luta do povo negro. Dentre as igrejas construídas por Irmandades Negras e que ainda permanecem em pé, é a mais antiga da cidade. Lá, todo primeiro domingo do mês, acontecem celebrações afro, promovidas pela Comunidade do Rosário. No mês de junho, ocorrem os festejos pelo aniversário da igreja, construída em 1802. A festa contempla manifestações de religiosidade e cultura popular, vinculados à devoção dos negros à Nossa Senhora do Rosário, levada pelos portugueses ao Reino do Congo antes da diáspora. São expressões de força e auto estima do povo negro e importante testemunho da sua presença na cidade de São Paulo.

Algumas das características mais marcantes das celebrações afro são a descontração e a energia – o negro manifesta a sua fé com festa e uma alegria contagiante. “O negro reza dançando e dança rezando, porque não celebra somente com a cabeça, mas com todo o corpo. Quando os atabaques tocam, o corpo mexe e quer louvar a Deus”, declarou Antônio Aparecido da Silva, o Padre Toninho, idealizador das missas afro na Achiropita.

As mulheres têm papel preponderante nessas comunidades. Na luta pela igualdade racial e pelo resgate e divulgação de suas raízes culturais, o protagonismo delas é evidente. Na Pastoral Afro Achiropita, elas são maioria e lideram os trabalhos. Elas também se destacam na Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França. Foi lá que surgiu, em 2017, as Pastoras do Rosário, grupo de cantoras formado por oito mulheres, a maioria sexagenárias. Através da música, elas exaltam a ancestralidade do povo negro.

As fotos deste portfólio foram feitas entre 2004 e 2023.

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Gisele Martins

Gisele Martins

Graduada em Economia, começou a fotografar no final dos anos 90. Em 2005 fez sua primeira exposição individual Olha que Eu Vim Lá de Longe, na Pinacoteca de São Paulo, com curadoria de Diógenes Moura. A série retratou a religiosidade afro-brasileira no bairro paulistano do Bexiga, em celebrações dentro da Paróquia Nossa Senhora Achiropita e no candomblé do Pai Francisco de Oxum e ganhou o Prêmio Leica-Fotografe, na categoria ensaio, em 2006. Participou de mostras coletivas no Brasil, na França e nos Estados Unidos. Foi finalista do PhotoEspaña em 2015 com o ensaio À Margem, sobre populações ribeirinhas na Amazônia, exibido na Galeria Utópica no mesmo ano. Em 2018 obteve o primeiro lugar na categoria foto única e menção honrosa com o ensaio À Margem no festival Paraty em Foco. No mesmo festival, em 2020, o ensaio Interiores, publicado como livro na Coleção Photothings, obteve a 2a. colocação. Possui fotos no acervo da Pinacoteca de São Paulo e na Bibliothèque Nationale de France.

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