Por necessidade, escolha ou má sorte… a solidão pode assumir muitas formas. Seja ela decorrente de uma punição ou, ao contrário, de uma recompensa, ela pode acompanhar a liberdade, mas não odeia a desordem! Ela busca a si mesma ou foge do outro, é aceita e leve ou sofrida e avassaladora. Confusão íntima ou equilíbrio sutil!
A solidão como uma experiência iniciática frutífera, uma jornada interior, uma busca lúcida e que permite gerar uma relação diferente consigo mesmo e com o mundo. A solidão como uma arte de viver que permite que você se volte para o essencial, conectado a si mesmo, ao sagrado, ao eterno. Uma perambulação nas profundezas do ser, uma odisseia secreta, um destino em direção a si mesmo…
A solidão como um último exílio, uma última salvação, um silêncio absoluto. Sozinhos em seu ambiente, esses personagens isolados em seu espaço ou em seus sonhos se encontram suspensos no tempo, sem dúvida em busca de outro lugar. Eles impõem sua escala aos planos, uma vida própria às linhas e uma verticalidade também! E, sem dúvida, eles ficariam surpresos com a importância de seus pesos visuais no equilíbrio geométrico das massas.