É um trabalho único, composto por um conjunto de fotografias digitais que registram palavras escritas no vidro embaçado de uma janela.
Durante o inverno de 2019, em Setúbal, Portugal, meu companheiro e eu, desenvolvemos uma espécie de jogo, sem uma combinação prévia. O primeiro que despertava, ao amanhecer, escrevia algo no vidro embaçado do quarto.
Registrei dezenas desses diálogos mudos, antes que sumissem, criando uma espécie de diário comum diante da urgência do tempo.