É incrível as vezes como a simetria de uma imagem pode estar presente de diversas maneiras, particulares de cada um.
Para alguns, a simetria instantânea, aquela que o cérebro identifica visível assim que bate o olho.
Para outros a simetria detalhada, aquela que é necessária um olhar um pouco mais detalhado. Que procura alguma peculiaridade nos traços daquilo que vê.
Entretanto há aquela simetria que precisa não apenas de tempo e análise mas também de profundidade. Não é algo que está intrínseco apenas no ambiente, na foto e no fotógrafo, mas também naquele que vê a foto e em sua própria história.
Onde a conexão entre o fotógrafo e aquele que aprecia se estabelece. Onde as experiencias daquele que observa cria uma narrativa, uma interpretação daquilo que se vê.
Sem mesmo uma barreira de tempo, para barrar esse elo.