Trabalhando a fotografia experimental em campo expandido, na série Insula Deliciosa, busco na estética “drag” a pluralidade de corpos em constante reconfigurações. A proposta dialoga com a auto imagem e visibilidade, de como se ver e como ser vista. A construção da imagem a partir da desconstrução do gênero. Como se transformar e permitir-se ser fluída em relação àquilo que lhe define: ser singular sendo várias.
Para a documentação das imagens, utilizei uma câmera digital Canon, lente 50mm + um filtro analógico acoplado a lente (Cozo Mirage 52mm) com o intuito de ressaltar o caráter multiplicador das personas ali em questão, isolar os ruídos ao fundo, destacando a personalidade fotografada.
Aqui, apresento um recorte desta série, composta por imagens de corpos dissidentes, queer, distribuídos em blocos conceituais com o intuito de potencializar estratégias narrativas.