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Era o Fim, Mas Ainda Era Amor

Onde o tempo desacelera Antes de tudo começar, havia só a espera. Por trás de cada janela, uma história suspensa — como a nossa, entre o céu e o chão, respirando pelos fios invisíveis da esperança.

Era o Fim, Mas Ainda Era Amor

Luciano StefflerPorLuciano Steffler
30 de junho de 2025
em Portfólio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Há partidas que acontecem devagar.

Esta série retrata, em 15 imagens em preto e branco, os últimos dias de uma mulher que foi costureira a vida inteira — e que, mesmo sem palavras, continuava costurando laços ao seu redor.
No silêncio do hospital, os filhos se reuniram. Vieram de longe para se despedir não apenas da mãe, mas do tempo vivido com ela. Os netos, os bisnetos, os olhos marejados, as mãos que ainda tocavam, os gestos de cuidado — tudo isso foi testemunhado pela lente.

Não há encenação. Há presença.
E, no meio da dor, há também beleza.

Essas fotografias não falam da morte. Elas falam do amor que ficou.

Entreaberta :
A porta não se fechou por completo.
Porque a despedida, mesmo quando certa, insiste em deixar brechas.
No quarto 307, o tempo escorria devagar — e a vida, ainda que frágil, resistia em permanecer.
Ainda aqui
Um toque diz o que as palavras já não alcançam.
Na palma enrugada, a memória de uma vida inteira.
E mesmo em silêncio, ela respondia — com a força de quem ainda estava, mesmo partindo.
Toques de cuidado
Em cada gesto, o amor que insiste.
Mesmo quando o corpo fraquejava, a presença deles era alimento — um sopro de vida nos minutos que restavam.
Respirar por ela
No fundo da cena, o cansaço de quem ama.
Na frente, o esforço de quem fica tentando manter acesa a chama. Ali, entre suspiros e silêncios, todos respiravam juntos — por ela.
O fim do turno
Enquanto o corpo descansava, a vida seguia nos gestos cotidianos.
A faxina silenciosa não apagava a história — apenas preparava o espaço para o que vinha depois.
Entre preces e lembranças
Os olhos já não se abriam, mas havia mãos unidas em oração.
A fé costurava o que as palavras não conseguiam — um último gesto de amor antes do adeus.
O peso do instante
Fechar os olhos, às vezes, é a única forma de suportar.
É quando o corpo tenta conter o que o coração já não dá conta de segurar.
Antes do silêncio completo
Um último toque. Um gesto contido de dor.
Na iminência do adeus, cada segundo vira eternidade — e o corpo tenta, como pode, segurar o que já escapa.
Levamos com a gente
Não era só o corpo que seguia — era a história inteira.
Cada passo no cemitério carregava memórias, afetos e raízes que não se enterram.
O luto caminha junto
Entre o avô e a filha, o silêncio compartilha o mesmo peso.
Cabeças baixas, passos lentos — o amor atravessando gerações, mesmo na dor.
Conduzir até o fim
Empurrar o carrinho era mais do que um gesto físico —
era guiar, com respeito e honra, quem um dia nos guiou com amor.
O que fica depois
O cimento selava o túmulo, mas era no abraço que a história permanecia.
Entre lágrimas e silêncio, uma família inteira tentava compreender o vazio — e, ao mesmo tempo, honrar tudo o que viveu.
Olhos pequenos, ausências grandes
Os mais jovens observavam em silêncio o fim de um ciclo que mal conheciam por completo —
mas que os molda mesmo assim.
Ali, entre cimento e tijolos, aprendiam sobre amor, perda e permanência.
Últimos gestos
A coroa repousa como um último tributo,
enquanto a partida acontece em silêncio, carregando amor, memória e saudade nos passos que se afastam.

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Luciano Steffler

Luciano Steffler

Fotografar é mais do que apertar um botão. É escutar com os olhos, é sentir antes de registrar. E foi assim, com essa sensibilidade no olhar e o coração sempre aberto, que eu, Luciano Steffler, construí minha trajetória como fotógrafo. Há mais de 12 anos, fundei o Studio Steffler, em Campo Novo do Parecis (MT), com o propósito de transformar momentos reais em memórias que duram para sempre. De lá pra cá, foram centenas de histórias registradas — em casamentos, retratos, ensaios de família, gestantes, aniversários e projetos autorais que tocam fundo. Ao longo dessa caminhada, tive o privilégio de receber reconhecimentos nacionais e internacionais, como as premiações na Bride Association, uma das maiores associações de fotografia de casamento do mundo. Mas o que mais me move continua sendo o que acontece longe dos holofotes: os olhares sinceros, os abraços apertados, os gestos simples que dizem tudo — e que merecem ser lembrados. Minha fotografia é feita com escuta, cuidado e intenção. Gosto de trabalhar com leveza, respeitando a história de cada cliente e buscando sempre entregar imagens com alma, estética e verdade.

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