A dinâmica da cheia e vazante no Amazonas é um ciclo natural anual, influenciado por fatores climáticos e pela interação entre os rios, lagos e a planície amazônica.
No ano de 2021 tivemos a cheia histórica onde as invadiram o centro de Manaus, capital do Amazonas e grande parte dos municípios do estado.
Em 2023 tivemos a maior seca já registrada no Amazonas, em termos de nível do rio Negro em Manaus, dos últimos 120 anos, deixando muitas comunidades sem acesso a alimentação e água potável.
Neste ensaio apresento 04 fotografias de cada ciclo.

Em alguns municípios as águas tomam conta de todos ambientes, cessando as aulas.


No Centro da cidade os prédios ficam rodeados por passarelas, perdendo o acesso aos estacionamentos e seus interiores. Tudo acaba de adaptando à realidade do ciclo das águas.

Nas estacas ficam as marcas do Rio Negro, sob a ponte do bairro de São Raimundo/Aparecida. As navegações e casas flutuantes esperando a volta do Rio Negro.

E onde chegam os peixes, agora é paisagem de seca, esperando as águas do Rio Negro para retornar a feira de venda de peixes.

Ao fundo o belo prédio da antiga Cervejaria Amazonense, e toda área onde vemos a terra seca, é passagem do Rio Negro, restando o lixo em seu solo, mas a esperança do retorno das águas.

Andamos pelo solo onde o Rio Negro é alimento.