Eles vieram sem aviso, sem rosto, sem passado. Ninguém sabe ao certo quando começaram a habitar as frestas das grandes cidades. Estão por toda parte, mas ninguém os vê. São presença que incomoda, existência que o sistema insiste em apagar.
Sem Rosto é um arquivo imaginário dessa população silenciada — um retrato daquilo que não se mostra, mas insiste em existir
Não têm rosto, mas carregam nos ombros a memória de muitos mundos. Alguns juram que, se você olhar bem, verá neles um pouco de si.
Sem Rosto é uma exposição que atravessa o visível e o imaginário, revelando os ecos daqueles que vivem nas dobras da realidade.