Série de fotografias bordadas que compõem parte de vivências pessoais em uma rotina “no automático”, até que ela não se fez mais sustentável. Do estranhamento frente ao autocuidado, nasce a percepção do valor da presença afetiva real face aos acontecimentos cotidianos e particulares.
A rotina pode ser paradoxal e portadora de sofrimentos, mas também se constitui no refúgio de memórias que podemos revisitar adiante e com um olhar mais terno para nós mesmas.
Em fotografias que retratam momentos do cotidiano e revelam pequenos prazeres, trago a narrativa poética de momentos impactantes que me trouxeram até aqui. Mudanças de cidades, viagens, a chegada da maternidade, os aprendizados da vida adulta, além dos próprios sintomas de esgotamento que inspiraram o início desse trabalho.










