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Mãos que Resistem

Rede Cheia Rede artesanal cheia, pescador caminhando.n Ao fundo, criança brinca na mesma água onde ele trabalha. Mangue Seco é destino turístico, mas antes de ser cartão-postal, é fonte de sustento. Resultado concreto de quem pesca enquanto outros nadam.

Mãos que Resistem

Henrique PimentabyHenrique Pimenta
16 de December de 2025
in Photo Essay

Selected in Prêmio Portfólio FotoDoc 2026

Este ensaio documenta pescadores, artesãos e vendedores cujo trabalho diário enfrenta a invisibilidade de quem vive onde o turismo fotografa mas não enxerga. São mãos que lançam redes antes do sol nascer, costuram em oficinas de portas abertas, organizam bancas sob árvores centenárias. Enquanto fachadas coloniais ganham restauro e praias viram destino, essas pessoas seguem produzindo, vendendo, pescando — não como folclore para visitante, mas como vida real que insiste em permanecer.

Ícones e Sombras
Loja de discos no centro histórico de São Luís, rostos de ídolos nas capas de vinil encaram a câmera enquanto o vendedor desvia o olhar. A luz natural entra pela porta, iluminando memórias de outra época que resistem em penumbra.
Sob a Bandeira da Arte
Artesão paulista que escolheu o Maranhão para viver da arte. Em sua oficina no centro histórico de São Luís, sob calor de agosto e bandeira local, trabalha cercado por cores que não nasceram com ele, mas que agora carrega nas mãos com muito amor.
As Artesãs
Artesãs no centro histórico de São Luís. Apoiadas por mercado local voltado ao trabalho de mulheres, poderiam apenas consignar suas peças e ir embora. Escolhem ficar. Mãos que criam são as mesmas que vendem, olham, conversam.
Trabalho no Cenário
Mangue Seco, 11h da manhã. Pescador lança rede artesanal na mesma praia onde turistas nadam e tomam sol. Metros à frente, bares preparam o peixe que ele ainda vai capturar. Trabalho e lazer dividem a mesma água — mas apenas um é visto como paisagem.
Empenho
Vendedor ambulante de queijo coalho, Mangue Seco. Orla curta, trabalho repetitivo: passou mais de vinte vezes pela mesma praia em uma tarde. Sol forte de meio-dia, calor do braseiro com queijos em brasa. Camisa da seleção brasileira. Turistas veem, compram, mas raramente enxergam. Mãos que seguram vara e lata, mãos que resistem ao calor duplo — do sol e do trabalho.
Insistência
Centro histórico de São Luís. Pipoqueiro prepara carrinho diante de igreja colonial restaurada. Local vazio de turistas, mas ainda assim há a insistência: organizar, limpar, esperar. Patrimônio mundial preservado, trabalhador ambulante invisível. Trabalho sem garantia de retorno.

Open Call! Submit Your Work to FotoDoc 2026

Henrique Pimenta

Henrique Pimenta

Fotógrafo e filmmaker com foco em documentação de natureza, culturas tradicionais e territórios de fronteira. Trabalho com luz natural, narrativa visual contemplativa e imersão prolongada em campo — de trilhas de longo curso a comunidades costeiras. Estudo cinematografia e direção de fotografia, integrando técnica de captação à experiência corporal do espaço.

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