Um movimento de entrega daquilo que recebeu, a qual, da mesma forma que trouxe o colorido também gerou tonalidades incolores.
Neste sentido, também volta numa ideia cromática forte, só que agora em movimento de partilha, já que aquilo que foi tão seu – presente na essência – torna-se do outro como fonte de contemplação e entrega.
A autora propõe com sua obra sentir e resistir, uma vez que, ao mesmo tempo sente todas as cores suscitadas pelos objetos um dia recebidos e internalizados também os despacha como forma de resistência anti notoriedade do existir.
Despachar, em outras palavras, significa mandar pra fora, isto é, sair do anonimato. Um jeito de existir sem ser invisível aos olhos indiferentes.














