Nilmar Lage

Nilmar Lage

Mestre pelo Programa Interdisciplinar de Pós Graduação em Estudos Rurais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFJVM) (2021), com uma pesquisa fotoetnográfica sobre a Comunidade Quilombola do Ausente. Pós Graduado em Cinema e Linguagem Audiovisual pela Estácio de Sá (2019). Graduação em Comunicação Social / Jornalismo pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2006). Além de formação internacional no Centro de Fotografia de Montevideo (CDF) e pela Escuela Internacional de Cine Y TV (EICTV), em Cuba. Atuando principalmente nas áreas de fotografia e audiovisual. Jornalista independente colabora com Greenpeace, Brasil de Fato, Agência Pública, AFP (Agence France Press), REUTERS, The Intercept Brasil, MAM (Movimento Pela Soberania Popular na Mineração), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), ASA (Articulação do Semiárido), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), CAV (Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica), Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadore em Educação de Minas Gerais), Mídia Ninja e outros. Autor de documentários como "Maura e Robinson" que conta a história de dois ex-presos políticos, "Senta a Pua" (que fala do massacre de trabalhadores da Usiminas, em Ipatinga/MG em 1963) e da websérie "Massacre de Ipatinga: versão dos autos"; "Fragmentos de um Conflito Iminente" (trazendo movimentações iniciais para o golpe civil militar de 1964); "Esperança Liberdade Novo Horizonte" (um ponto de vista sobre uma ocupação do MST no leste de Minas Gerais); "Remanescência"(fazendo um registro das tradições africanas nas comunidades quilombolas do Ausente e Baú, na cidade do Serro/MG). Lançou em 2017 o fotolivro "Corpos Conflitantes", que recebeu o prêmio "Mídia e Direitos Humanos" da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais. Possui uma vivência no Vale do Jequitinhonha/MG desde 2008 e desde o rompimento das barragens de Fundão e Mina Córrego do Feijão, acompanha desdobramentos desses crimes socioambientais. O trabalho “Retirada Violenta” tem circulado por festivais no Brasil e no mundo e recebeu uma Menção Especial da ONU Migración em 2021. Em 2023 foi homenageado com o Troféu Chico Ferramente de Direitos Humanos, pelo documentário "Senta a Pua". Em 2024 foi premiado pelo CNPq por uma imagem de sua pesquisa no Quilombo do Ausente.