A2 é uma série fotográfica que nasce do registro de uma performance coletiva que utiliza estética afrofuturista com pulsão cênica. O palco vira terreiro; o corpo, documento; o instante, rito. A proposta, que tem como base o livro “A Terra Dá, A Terra Quer”, traz a ideia do aquilombamento como forma de lidar com questões internas, até que forças externas reorganizam os conflitos em união.
O gesto de estar A2 é também sobre isso: juntar, resistir, criar coragem juntos. Como numa dança de reggae, onde dançar a dois é encontrar a ginga certa para enfrentar a dor. A narrativa visual é dividida em oito momentos: fogo, fôlego, transe, toque, trança, respiro, colisão e cura. As imagens documentam corpos em comunhão, em conflito e em reconstrução. Não há hierarquia de gênero, fronteira de papel ou linearidade: tudo é interdependência. A2 é sobre corpo coletivo, memória viva futuros possíveis. É documento de uma cena viva que ainda pulsa depois do clique.






