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Luzes que Sinalizam, Indicam e Direcionam

Mario BaptistabyMario Baptista
24 de May de 2024
in Photo Essay

Ao caminhar pelas ruas à noite, sou frequentemente capturado por um fenômeno que, embora onipresente, raramente recebe a devida atenção: a luz artificial. Luzes que sinalizam, indicam e direcionam. É como se essas luzes tivessem uma voz própria, chamando-me para imortalizá-las através da minha lente. Sinto que estou respondendo a um chamado, uma espécie de convocação silenciosa que transforma objetos cotidianos em protagonistas de uma narrativa luminosa.

Desde os primórdios da humanidade, as cores têm desempenhado um papel crucial na comunicação e na percepção do ambiente ao nosso redor. As cores específicas escolhidas para sinais de trânsito são exemplos de como a nossa percepção é profundamente influenciada por associações culturais e biológicas. Reagimos quase automaticamente a essas cores, entendendo suas mensagens silenciosas sem necessidade de reflexão consciente.

A fotografia de rua, para mim, é uma forma de capturar a interação entre o ser humano e o ambiente urbano, e as luzes artificiais desempenham um papel central nessa dinâmica. Não apenas iluminam os caminhos, mas também criam um diálogo silencioso com as pessoas. Sinais luminosos, neons vibrantes e semáforos são todos protagonistas de um balé urbano que ditam o ritmo da vida na cidade. Ao fotografar esses elementos, sou guiado por um impulso quase instintivo, como se essas luzes tivessem uma personalidade própria, convidando-me a capturar o momento em que se tornam mais do que meros instrumentos de sinalização — tornam-se arte.

Percebo que sou sempre capturado por uma curiosidade incessante sobre como a luz artificial molda nossa percepção do mundo urbano. E eu respondo ao chamado silencioso dessas luzes, numa tentativa de capturar não apenas a cena, mas a essência do que significa ser guiado, direcionado e, às vezes, desviado por esses sinais luminosos. E assim, continuo a andar pelas ruas, atento às luzes que me chamam, pronto para responder com minha câmera, presenciando momentos que falam da eterna dança entre o homem, a luz e a cor.

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Mario Baptista

Mario Baptista

“A fotografia ampliou a visão das massas”, na opinião certeira da fotógrafa e historiadora franco-alemã Gisèle Freund, e se tornou o mais poderoso e difundido instrumento de descrição e interpretação plástica do mundo visível. Assim que as câmeras se tornaram mais leves, surgiu um novo personagem, aquele que anda por aí de olhar atento, colhendo momentos. Na tradição europeia, ficou conhecido como fotógrafo flâneur, um pouco romântico, combinando rigor e maravilhamento. Do lado norte-americano, o street photographer abordou de forma incisiva e contundente a cultura urbana, construindo um modelo reproduzido mundo afora. Mário Baptista bebeu nessa fonte, mas faz um caminho próprio que vai além do simples registro de um acaso interessante. Na sua obra, a subjetividade parece ter sido acessada por um detalhe do mundo visível, como se um canal invisível ligasse a cena enfocada ao âmago do fotógrafo. Com perfeito domínio da técnica e, sobretudo, da cor, seu olhar desentoca, ressignifica, provoca epifanias plásticas. Ao perambular pelas ruas, são os próprios caminhos de si que Mário Baptista percorre. (Milton Guran)

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