Em uma ilha esquecida pelo tempo, Paquetá, no Rio de Janeiro, trouxe a tona liberdade e a tranquilidade das crianças e dos adolescentes, aonde eles realmente podem viver a sua atual fase da vida. Fui para essa ilha para descansar, fotografar e comer o melhor sorvete de cereja (segundo duas indicações seguidas). Chegando la, com acesso apenas de balsa que testou a minha pressão, fiquei surpresa em como as crianças viviam.
Não tinha absolutamente nenhuma delas de cabeça baixa, olhando para uma telinha brilhante. E, honestamente, para a minha geração, é muito fácil acusarmos que “não tem nada de interessante para fazer aqui”. Achei que era invenção quando ouvi da segurança dessa ilha, até sentir essa tranquilidade na minha pele. La, eles podem descansar. Eles brincavam entre as paisagens de dar paz aos olhos.
Já os adolescentes, me surpreendi quando os vi, Eles se apuravam em testar a segurança ao mar, de um jeito peculiar. Admirei também que todos eles se divertiam sem brinquedos específicos, era tudo muito simples, puro. A família só aparecia ao anoitecer, e mesmo assim, se divertiam, ficavam próximos uns dos outros.