Perpétua reencontra a mulher em vez de documentá-la: é um gesto de resistência do tempo poético que permanece e transita diante do não- esquecimento. Denuncia o direito de sonhar e de querer ser o que se é – remendar a imaginação, a aparência, as origens e os silêncios como ato de firmeza.
As imagens, libertadas do álbum da vida, entrelaçam gerações em uma narrativa sensível sobre o previsto, o absurdo, a reminiscência e o feminino. Memórias que nunca soam como o desbravar, mas como o repensar – pensamentos imersos à nossa espera.