Experiência Imagética de uma alma vivente como constituidor do sujeito. Por toda a parte no mundo o homem deixou vestígios de suas faculdades imaginativas sob a forma de desenhos, que se destinavam a comunicar mensagens. Muitas delas imitavam, esquematizando visualmente, as pessoas e os objetos do mundo real, davam-lhes identidade. Acredita-se que essas primeiras imagens também se relacionavam com a magia. Presente na origem da escrita, das religiões, da arte, a imagem também é um núcleo de reflexão filosófica desde a Antiguidade. Instrumento de comunicação, representação do Divino, a imagem assemelha-se ou confunde-se com o que representa. Visualmente imitadora, pode enganar ou educar. Reflexo, pode levar ao conhecimento: a sobrevivência, o sagrado, a morte, o saber, a verdade, a arte.
Inspirado por essas ideias e referências, muitas bíblicas, sobre a criação do ser humano, este Projeto intitulado “Do Kaos ao Caos: Experiência Imagética de uma alma vivente como constituidor do sujeito”, investiga a trajetória da “Alma Vivente”, “Homem” do Kaos inicial, informe, mas não desordenado, ao Caos atual que engloba as múltiplas facetas da contemporaneidade. A partir da origem adâmica, em hebraico, “homem” é transliterado como “HAADAM”, derivado de “HAADAMAR” (pó da terra), especificamente terra vermelha, indicando que Adão e Eva tinham pele avermelhada. A teoria da Eva mitocondrial, baseada em estudos de DNA mitocondrial (mtDNA), sugere que todos os humanos compartilham uma linhagem comum que remonta a essa mulher. Chegando ao mundo atual: sociedade, política, meio ambiente, tecnologia, saúde física e mental, migrações, mercado de trabalho, entre outros.
Enfim, a imagem, em suas múltiplas dimensões, é fundamental para a constituição do sujeito. Ela não apenas molda a percepção que temos de nós mesmos, mas também nossa relação com os outros e com o mundo que nos rodeia. Por meio de imagens, sempre poéticas, pretende-se documentar a possibilidade de uma relação harmônica, pacífica com a natureza, bem como os danos gerados por práticas humanas insustentáveis, como o desmatamento, a poluição industrial, a exploração de recursos naturais, a manipulação do solo e a poluição dos ecossistemas, bem como danos a própria pessoa como a angústia, a ansiedade, a depressão: o caos moderno.
O desenvolvimento deste projeto partiu da necessidade urgente de lançar luz sobre as consequências devastadoras das ações humanas sobre o meio ambiente. Em um momento de crise ambiental global, caracterizado pelo colapso de ecossistemas, perda de biodiversidade, umidade e mudanças climáticas, é essencial usar a arte como um meio de conscientização e crítica, para promover uma reflexão profunda sobre o impacto negativo de nossa intervenção no planeta.
Assim, por meio das imagens pretende-se documentar a possibilidade de uma relação harmônica, pacífica com a natureza, bem como os danos por práticas humanas insustentáveis para si, para o outro e o meio ambiente.


Ferramenta de IA: LR – IA generativa








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