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Raízes Africanas: Um Legado de Resistência e Cultura

Chamado ao Mar Chamado ao Mar registra um momento de fé e cultura — um legado vivo da diáspora africana no Brasil. Enquanto a oferenda a Iemanjá seguia mar adentro, Mães de Santo (Ialorixás) entoavam cânticos em iorubá, celebrando a rainha do mar.

Raízes Africanas: Um Legado de Resistência e Cultura

Michel SoaresbyMichel Soares
12 de June de 2025
in Portfolio

Selected in FotoDoc Photo Contest 2025

Raízes Africanas: Um Legado de Resistência e Cultura é um portfólio documental que registra expressões de fé, tradições e identidades afro-brasileiras na Bahia. As imagens percorrem festas populares, religiões de matriz africana, manifestações culturais, territórios urbanos e cotidianos periféricos.

Produzido entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, principalmente em Salvador, o projeto valoriza a ancestralidade africana como base viva da cultura brasileira. Ao revelar gestos, personagens e contextos que muitas vezes passam despercebidos, a série propõe um olhar sensível e comprometido com a memória, o pertencimento e a resistência do povo negro no Brasil.

Mãos de Sal
Mãos de Sal é o registro de uma vida inteira dedicada ao mar. São mais de 40 anos de pescaria e sobrevivência, com mãos calejadas, salgadas e enrugadas, que trabalham antes do nascer do sol e só descansam ao anoitecer. Representam a resistência, a ancestralidade e a cultura de um povo que ainda hoje ensina com o gesto e o silêncio.
Homem Fumando
Homem Fumando fala sobre resistência, liberdade e respeito. O olhar atravessado pela fumaça do charuto evoca a figura do negro fujão — aquele que se recusa a aceitar a condição de escravizado e constrói sua liberdade pela astúcia, pela presença, pela desobediência. Seu rosto semicoberto não se esconde: desafia. Ele exige o que sempre foi seu.
Momento de Fé
Na beira do mar, em silêncio e reverência, uma mulher expressa sua fé com gestos simples e profundos. O adorno que carrega — entre contas e panos sagrados — não é apenas estética, mas parte de uma memória ancestral que resiste, se afirma e se transforma em beleza.
Cânticos para os Orixás
No cortejo da fé, o canto das baianas ecoa como reza ancestral. Cada verso entoado, cada toque no adjá, reafirma a presença viva dos Orixás nas ruas da Bahia. Um legado transmitido por gerações de mulheres que carregam, na voz e no corpo, a herança da resistência e da espiritualidade afro-brasileira.
Oferendas à Rainha do Mar
Na Praia do Rio Vermelho, o povo se reúne diante da Casa de Iemanjá para entregar flores, rezas e esperanças. É dia 2 de fevereiro, quando o sincretismo afro-brasileiro transborda em fé e celebração. No mar, as embarcações aguardam. Em terra, o povo canta, dança e oferece — em comunhão com o invisível.
Luxúria e Fé
No coração do Pelourinho, entre a bênção do Olodum e os goles de cravinho, ele carrega santos no peito e samba nos pés. Na Bahia, a fé e o prazer coexistem sem culpa: é o axé que pulsa nas esquinas, no corpo e no sagrado. A imagem de um povo que reza dançando e resiste celebrando — com devoção, desejo e ancestralidade.
Mãos que Alimentam
No coração do Centro Histórico de Salvador, mãos negras preparam o alimento que sustenta o corpo e a memória. Essa mulher é símbolo de tantas: mães solo, cuidadoras, trabalhadoras invisíveis que enfrentam abandono, violência e racismo. Sua força alimenta a vida — literal e simbolicamente — em silêncio, todos os dias. É resistência em estado puro.
Capoeiragem
A capoeira está presente em todos os lugares. É um instrumento de luta e resistência que mantém viva a história, o legado e a cultura do povo africano no Brasil.
Guardião do Sabor, Herdeira da Tradição
Com seu torso ereto, o olhar firme e o turbante que traduz história, essa Baiana de Acarajé carrega mais que ingredientes: carrega a ancestralidade africana viva nas ruas da Bahia. Sua presença é ritual, resistência e memória — símbolo de uma fé que alimenta o corpo e a alma.
A cara do Brasil
Trazemos no corpo o tambor da memória, nos olhos a luz dos que vieram antes, e nos passos a força de quem nunca deixou de dançar.
Alegria Ancestral
Sorriso de quem carrega o tempo no corpo e a história no olhar. Bahia, 2025.
Samba, Suor e Cravinho
No coração do Pelourinho, o batuque desenha o ritmo da herança. Entre palmas, risos e celulares no ar, dois corpos se encontram no centro da roda como num transe. É alegria que resiste, é memória que dança. Em Salvador, o samba não é apenas festa: é comunhão, ancestralidade e vida que insiste em pulsar.
No brilho do olhar, cabe o mundo. Detalhes que falam mais que
palavras.
Estilo e Herança
Na Bahia, vestir-se é um ato de afirmação. Com seus adornos, turbantes e tecidos africanos, essa mulher carrega na estética a herança de um povo que resistiu, criou e encantou. O sorriso estampado no rosto não disfarça a luta: o transforma em beleza. Estilo, aqui, é memória e orgulho.

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Michel Soares

Michel Soares

Michel Soares é fotógrafo documental brasileiro, residente no Japão há mais de uma década. Foi semifinalista no Urban Photo Awards 2024, com participação na exposição internacional Trieste Photo Days, na Itália. Em 2024, recebeu menção honrosa no 5o Concurso de Fotografia do Consulado-Geral do Brasil no Japão. Em 2025, integrou o coletivo PhotoCross Nagoya Vol. 2. Seu trabalho se dedica a registrar culturas, territórios e tradições, com olhar atento às expressões de fé, identidade e pertencimento que moldam os povos.

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