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Esmoressências

Alessandro CelantebyAlessandro Celante
19 de June de 2024
in Portfolio

“Na infância,
via nas paineiras,
maneiras
de dizer pai”.

Há algum tempo, ao ler o ensaio do escritor e neurologista Oliver Sacks para o jornal NY Times, quando ele próprio relatou publicamente um diagnóstico feito em 2005 sobre uma metástase em seu fígado que dava-lhe apenas alguns meses de vida, um ponto em especial tocou-me de forma lancinante, mas com a delicadeza rara que só encontramos em momentos de extrema sensibilidade: “Não há tempo para nada que não o essencial”.

Não foram raras as vezes em que tive que lidar com questões essenciais, principalmente as que tangem e cerceiam a própria vontade, menos raras foram as vezes em que me bateu à porta a sensação da urgência em conflito com a sensação de resistência.

“Esmoressências”, é uma revisão dos conflitos acumulados pela observação da experiência (convalescência) de outra pessoa. Um exercício de descolamento entre um drama pessoal e a construção de uma narrativa visual pelo confinamento da essência de um homem que gradativamente esmorece e suas formas se fundem às formas dos objetos que os cercam.

Esse projeto é marcado, por uma série de relutâncias. Primeiro, pela dificuldade em fazê-lo, sem invadir a privacidade já tão invadida de alguém em franca convalescência, ainda mais quando esse alguém é meu pai. Outros pontos dizem respeito à exposição pública de meu pai a partir dessas imagens, a contradição de como as sessões fotográficas me fazem conviver melhor com a eminência diária de sua morte, e como lido com o processo de edição dessas imagens, onde tudo se aglutina em clichês de sentimentos, dramas e de proposições estéticas.

Uma grande contradição falar da urgência do essencial sob a ótica da perda gradativa da própria essência, mas é nesse sentido que vejo que nossa essência urge por convergências e assim me permito compartilhar essa história.

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Alessandro Celante

Alessandro Celante

Nascido em 1972 no interior de São Paulo, Brasil, Formado em Comunicação Social e pós-graduado em fotografia e arte, desde meados de 2000, desenvolve projetos fotográficos, onde busca uma nova linguagem e nova forma de expressão, por meio de experiências sensoriais imersivas, aliado a pesquisas sobre processos históricos fotográficos alternativos, justapostas às novas tecnologias. Lecionou fotografia e linguagem por seis anos na Universidade Padre Anchieta e ministra cursos e oficinas sobre fotografia e percepção para há mais de 15 anos. Hoje dedica-se integralmente às artes visuais e projetos autorais, e em especial aos projetos Experiências imersivas - Permanências fugitivas, Máscaras Impermanentes, Furyo e Esmoressências, que veem ganhando corpo com seus desdobramentos já expostos em países como Cuba, México, Uruguai, Chile, Itália, Austrália, Índia, Malásia, Nova Zelândia, Espanha, EUA, Holanda, China, Grécia, como também nos principais festivais de fotografia no Brasil. Paralelo a isso, dirige a empresa “AUM Concepção Visual” há mais de 30 anos, atuando com direção de arte, projetos expográficos e design gráfico.

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