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Alexandre Urch: A rua como ela é

Érico EliasbyÉrico Elias
8 de May de 2023
in Profiles
Alexandre Urch: A rua como ela é

Foto: Alexandre Urch

O fotógrafo Alexandre Urch

Paulistano da gema, Alexandre Urch cresceu na “selva de pedra” da megalópole brasileira. Desde o início de sua trajetória na fotografia, em meados dos anos 1990, ele busca na rua a matéria-prima para sua criação. Seu principal objetivo é o de mostrar a rua como ela realmente é. “A rua é um ambiente hostil, duro e sujo, mas também humano, para quem abre seus olhos para ela. Gosto de tornar visível aquilo que passa por invisível para a maioria das pessoas”, explica Urch.

Seu trabalho é composto por séries, a maioria delas surgidas do embate com o ambiente urbano. A série Everyday People, ganhadora da categoria Ensaio do Concurso Leica-Fotografe, em 2012, foi totalmente feita com um iPhone 3GS no metrô de São Paulo, em uma época em que poucos pensavam ser possível realizar um trabalho fotográfico profissional usando um smartphone. Dentre outras séries urbanas que ele destaca estão Babilônia Zero Onze, com imagens do dia a dia de São Paulo, e O Cheiro da Rua, na qual busca exprimir os odores da cidade por meio de imagens.

As grandes referências para Urch são os fotógrafos americanos Bruce Davidson e Bruce Gilden, que fotografaram as ruas de forma “nua e crua”, e os brasileiros German Lorca e Carlos Moreira, que se enveredaram na busca de mostrar “algo mais além da fotografia para turista ver”. Atualmente, as referências que mais influenciam seu trabalho são provenientes de outras artes, como a colagem, a pintura, o grafite e a música.

O vidro estilhaçado se sobrepõe ao rosto de usuária do metrô – Foto: Alexandre Urch
Cena de rua explora jogo de luz e sombras e contrapõe os humanos ao manequim. Foto: Alexandre Urch
A moça da loja se confunde com os manequins. Foto: Alexandre Urch

Fotógrafo invisível

Para Urch, a discrição é a principal característica de um fotógrafo de rua, e isso passa pela forma como o equipamento é utilizado. “Se tem uma coisa que não define meu trabalho é equipamento. Utilizo desde um celular até uma DSLR full frame de última geração. Existe uma ‘regra’ na fotografia de rua que diz que o equipamento tem de ser pequeno e discreto, mas o principal fator para o resultado final é o fotógrafo, que tem de passar praticamente invisível. O equipamento é só uma extensão do fotógrafo”, esclarece.

Ele não concorda com a ideia de que a fotografia de rua teria menor viabilidade comercial do que outras áreas de atuação. “O grande magazine de roupas, a marca de tênis famosa, a modelo para o editorial da revista, o filme no cinema, a marca de carro, todos esses produtos geram suas imagens tendo o ambiente urbano como pano de fundo. Quando um fotógrafo de rua cria uma identidade em seu trabalho, aquilo que seria apenas uma documentação do dia a dia urbano acaba sendo alvo de marcas que o contratam para campanhas publicitárias, como já aconteceu comigo. Muitas fotos e séries que fiz também foram comercializadas em galerias ou diretamente por mim”, informa.

As dicas de Alexandre Urch para quem quer se aventurar nessa área passam pela segurança e pela necessidade de se deslocar. “Primeiro, coloque seu equipamento e celular no seguro, a rua não é um playground. Em segundo lugar, ande, ande muito, respeite a rua e a rua respeitará você. Ande sempre no sentido contrário dos turistas e da maioria das pessoas, pois é nesse sentido contrário que a fotografia de rua se encontra”, aposta.

Cenas registradas em São Paulo por Alexandre Urch: a rua não é um playground, ensina ele. Foto: Alexandre Urch
Foto: Alexandre Urch

Quem é ele

Alexandre Urch, 42 anos, nasceu e foi criado em São Paulo, onde realiza a maior parte de seu trabalho. Utiliza a rua como matéria-prima criativa desde que começou a levar a fotografia mais a sério, em 1996. Ficou em primeiro lugar na categoria Ensaio do 9o Concurso Leica-Fotografe em 2012, com uma série realizada no metrô da capital paulista. www.alexandreurch.com.br / @aurch.

No olho da rua

David Gibson: inspiração nos livros

Guillermo Franco: o real como ficção

Melvin Quaresma: a importância dos coletivos

Matérias publicadas originalmente em Fotografe Melhor 279

Tags: Alexandre UrcharteAugusto MaltaCarlos MoreiraCena de RuacidadesDavid GibsonhighlightsdocumentalElliott ErwittÉrico Eliasfotografia de ruaGerman LorcaGuillermo FrancoGustavo MinasHelen LevittHenri Cartier-BressonMelvin QuaresmaVivian Maier
Érico Elias

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