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Julio Magalhães: entre sonhos e respiros, a fotografia

FotoDocbyFotoDoc
16 de September de 2023
in Profiles
Onírico ferry

O ferry - Imagem de Onírico Ferry, Ensaio de Júlio Magalhães ganhador do Prêmio Portfólio FotoDoc 2023

Fotografar pode ser uma forma de se enfronhar no real, ao mesmo tempo em que se foge um pouca da realidade. Júlio Magalhães pratica a fotografia como um respiro de ar puro, um alento para arejar as ideias e se evadir da burocracia do cotidiano.

Dedicando-se a registrar o patrimônio imaterial do estado onde vive, o Maranhão, Júlio Magalhães também se destacou ao fotografar as idas e vindas que fazia rotineiramente de São Luís à cidade de Guimarães, entre 2018 e 2020. No trajeto realizado em ferryboat, ele reparou nas pessoas, absortas em seus pensamentos, como que sonhando acordadas. Desse material nasceu o ensaio Onírico ferry, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2023.

Conheça um pouco da gênese desse trabalho e do percurso fotográfico de seu autor na entrevista concedida ao festival:

Sozinha a cismar. Imagem do Ensaio Onírico ferry, de Júlio Magalhães

Quantos anos tem?

44 anos

Onde vive e trabalha atualmente?

Moro e trabalho no Maranhão, mais precisamente entre as cidades de São Luís e Pedreiras.

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

A fotografia está presente na minha vida desde a década de 90, quando comecei a fotografar, mas sempre de forma irregular, com idas e vindas, engajamento e abandono. Posso dizer que fotografo com constância e afinco do ano de 2017 para cá, quando adquiri minha primeira DSLR digital. Essa prática fotográfica é uma forma de “respirar ar puro”, é um meio de fugir da realidade, de arejar as ideias, algo menos burocrático que trabalho cotidiano.

Rumo à saída. Imagem do Ensaio Onírico ferry, de Júlio Magalhães

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do PPF 2023. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

As fotografias do ferry foram tiradas entre os anos de 2018 e 2020, período em que morei e trabalhei na cidade de Guimarães, litoral ocidental maranhense. As idas e vindas até a capital, via de regra, passavam pelo ferryboat, local onde muitas histórias aconteciam.

Assistir a tudo aquilo sem um registro seria algo inimaginável para alguém que andava com a máquina fotográfica ou celular sempre à mão, a espera de uma cena ou um momento. Assim, acabei com bom acervo sobre a travessia da Baia de São Marcos, registro de gente e de animais, da embarcação e do entorno. Não um registro de sonhos, mas um registro dos sonhadores e daquilo que os embala. Deste acervo foram retiradas as fotografias do ensaio, de modo a transparecer uma, dentre as tantas, viagens que fiz naquelas embarcações, de modo a transportar o observador pela Baia de São Marcos enquanto ele também sonha.

Detalhes da roda. Imagem do Portfólio Tambor de Crioula, de Júlio Magalhães

Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Atualmente trabalho basicamente com a fotografia de patrimônios imateriais do meu estado, notadamente o tambor de crioula e o bumba-meu-boi, sem nunca abandonar a fotografia dos caminhos que percorro no Maranhão. Em suma e sendo repetitivo: fotografo o Maranhão.

Parafraseando João Vale, todo mundo retrata sua terra, então eu também retrato a minha, pois minha terra é uma belezinha. Os planos são continuar esse registro e acumular um acervo que possibilite a impressão de uma obra robusta sobre algum dos patrimônios imateriais do meu lugar.

Checando afinação. Imagem do Portfólio Tambor de Crioula, de Júlio Magalhães
Tags: highlights 2023documentalJúlio MagalhãesMaranhãoFotoDoc Photo Contest 2023
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