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Lola Silva: a rua como palco de autoafirmação e resistência

FotoDocbyFotoDoc
12 de September de 2025
in Profiles
Pose!

Pose!, Imagem Destacada de Lola Silva finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Fotojornalista independente de 33 anos radicada em São Paulo, Lola Silva constrói uma trajetória que transforma a lente em instrumento de visibilidade e denúncia. Com passagem pelo Coletivo NADA – onde explorou a fotografia como ferramenta de reflexão política e cultural – e pela Teia dos Povos São Paulo – onde registrou a resistência de comunidades indígenas –, ela desenvolve um olhar que privilegia histórias marginalizadas, acreditando no poder da imagem para preservar memórias e ampliar vozes silenciadas.

Sua imagem “Pose!“, finalista na categoria Imagem Destacada do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025, é um registro vibrante da 1ª Marcha Trans Masculina realizada na Avenida Paulista em março de 2024. Mais do que documentar uma manifestação, a fotografia captura a potência, a celebração e a autoafirmação dos corpos trans masculinos ocupando o espaço público com arte e orgulho. O trabalho reflete seu compromisso em traduzir histórias de resistência através de um olhar que funde estética e narrativa política, questionando normas e construindo memórias que desafiam a invisibilidade. Assim como seus registros com povos originários, Lola busca criar imagens que sejam ao mesmo tempo íntimas e politizadas, onde a rua se transforma em palco de reinvenção identitária.

Conheça mais sobre esta trajetória e os projetos que exploram a maternidade como ato rebelde na entrevista que segue.

Imagem do Ensaio Marco Temporal: O Traço Invisível do Tempo, de Lola Silva, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
Imagem do Ensaio Marco Temporal: O Traço Invisível do Tempo, de Lola Silva, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Quantos anos tem? Onde vive e trabalha atualmente?

Tenho 33 anos, moro em São Paulo, capital, e sou fotojornalista independente.

Conte um pouco da sua trajetória pessoal na fotografia. Quando começou a fotografar e por que? Qual papel tem a fotografia em sua vida?

Comecei minha trajetória no Coletivo NADA, um espaço colaborativo que usa a arte para reflexão sobre questões sociais, culturais e políticas. Lá, explorei a fotografia como ferramenta de transformação e denúncia.

Também atuei na Teia dos Povos São Paulo, onde convivi com comunidades indígenas e registrei suas histórias, lutas e resistência. Acredito que a fotografia é um meio de preservar memórias e ampliar vozes, especialmente dos povos originários, que seguem enfrentando grandes desafios para manter suas culturas e territórios.

Imagem do Ensaio Marco Temporal: O Traço Invisível do Tempo, de Lola Silva, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
Imagem do Ensaio Marco Temporal: O Traço Invisível do Tempo, de Lola Silva, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Conte um pouco sobre seu trabalho finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025. Quando e onde foi realizado? Qual a proposta? De que maneira e em que medida ele se encaixa em sua produção fotográfica?

Registrei este ensaio durante a 1ª Marcha Trans Masculina, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, no dia 03 de março de 2024.

A proposta era documentar a potência, a resistência e a celebração dos corpos trans masculinos em um espaço de luta e autoafirmação. As imagens capturam não só a manifestação política, mas também a expressão cultural única que emerge quando a comunidade ocupa as ruas com arte e orgulho.

Este trabalho dialoga diretamente com meu compromisso de usar a fotografia como ferramenta de visibilidade e denúncia, especialmente para grupos marginalizados. Assim como nos registros das comunidades indígenas, busco traduzir histórias de resistência através de um olhar íntimo e político, onde a estética e a narrativa se fundem para questionar normas e construir memórias.

Em quais projetos trabalha atualmente? Quais seus planos para o futuro próximo em termos de produção fotográfica?

Atualmente, dedico-me ao projeto “Mães Libertárias”, um ensaio documental que explora a maternidade dentro da cena punk. O trabalho captura a contradição e a potência de mulheres que criam seus filhos sob uma ética anticonformista, desafiando noções tradicionais de família. Através de retratos íntimos e cenas do cotidiano, busco mostrar como a maternidade pode ser um ato político – tão rebelde quanto um show em porão.

Tenho acompanhado e documentado também o Povo Dofurém Guainá em sua retomada cultural e territorial na Zona Leste de São Paulo.

Para o futuro, pretendo ampliar o escopo geográfico do projeto, registrando mães de diferentes subculturas urbanas em diversas regiões do país, junto com uma exposição.

Imagem do Ensaio Marco Temporal: O Traço Invisível do Tempo, de Lola Silva, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025
Imagem do Ensaio Marco Temporal: O Traço Invisível do Tempo, de Lola Silva, selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Conheça os finalistas do Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Tags: Cena de Ruadestaque 2025documentalLola SilvaperfilFotoDoc Photo Contest 2025retrato
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FotoDoc - Festival de Fotografia Documental, de 4 a 8 de novembro de 2025, Panamericana Escola de Arte e Design, São Paulo (SP)

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