Mãos moldam o barro úmido, poetizando formas que nascem do encontro entre saberes e fazeres ancestrais. A malemolência dos pés que rodam o torno endurecido pelo tempo e da dança silenciosa entre o corpo e a matéria orquestrada pelas mãos que poetizam através do barro.
No calor de uma olaria em Oeiras, nos Sertões de Dentro do Piauí, Brasil Profundo, o barro é moldado dando forma a memória viva de um povo que resiste em transformar a terra para reafirmar sua identidade.