A senhora carrega memórias nas rugas, histórias nos olhos, um cansaço que não se vê. A criança, ainda cheia de perguntas, observa o mundo pela janela, onde talvez nem perceba que já está inserida nas mesmas lógicas que um dia aprisionaram os sonhos da mulher ao seu lado.
O que fomos, o que somos, o que ainda podemos ser.
Entre o ontem de quem passou e o amanhã de quem vem, mora a beleza delicada do agora.
O presente, o movimento, a esperança silenciosa que atravessa gerações. Entre o ontem de quem já viveu tanto e o amanhã de quem ainda sonha tudo.