Nas entranhas da feira
Nas entranhas da feira.
Selected in FotoDoc Photo Contest 2025
Brasileiro, 62 anos, aposentado das obrigações formais, mas nunca da arte de capturar o tempo em abstrações de imagens. Fotógrafo por essência, transformo o cotidiano em legado, registrando instantes que, embora efêmeros, carregam em si a energia da vida. Minha câmera é uma extensão do olhar — um instrumento que traduz luz em memória, presença em permanência. Minha fotografia é um ato de escuta: documento do que insiste em ser visto, do que pulsa no ordinário e pede para ser guardado. Cada clique é um encontro entre o que surge e o que se desfaz, entre o acaso e a intenção. Não busco apenas imagens, mas vestígios do tempo — sua passagem sutil impressa em sombras, texturas e gestos. Retrato o que me convoca: cenas que nascem do desejo de preservar histórias ainda não contadas, da curiosidade pelo que a luz revela quando ninguém mais está olhando. Minha lente é movida pela criatividade que desperta no fluxo da rua, da natureza, da vida das pessoas, no ritmo das horas, no silêncio dos detalhes. Fotografo para que o efêmero não se perca — e, nesse processo, descubro que a vida, ela mesma, é um arquivo inesgotável. Em cada registro, deixo um fragmento de mim e resgato um pedaço do mundo.
Black Mirror nas nossas mãos, o que acontece quando as luzes da tela se apagam?
Com o coração batendo 1200 vezes por minuto, as asinhas 80 vezes por segundo, nada como encontrar o lugar ideal...
Menino uniformizado esperando a mãe para leva-lo para a escola.
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