Este ensaio começou com o pensamento de trazer à luz a diversidade das mãos, suas marcas, linhas, expressões. Com o decorrer do tempo, fui notando a força impregnada em cada mão e relações com seu trabalho ou vida. Interessou-me também as histórias e memórias que essas mãos compartilhavam, e que apareciam impregnadas nas diversas imagens que fui coletando. Conforme fotografava, narrativas surgiam. O desejo de cada pessoa em segurar um objeto ou interagir com algum elemento natural foi respeitado. Surgindo uma linda série que ainda está em andamento. Cada mão um gesto, uma delicadeza, uma força.
Minhas saudades passam pelos rios…
“A memória de um pode ser a memória de muitos, possibilitando a evidência dos fatos coletivos.” – Paul Thompson....