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A vida é sonho

Modern Hamlet - apresenta uma figura masculina fragmentada, cuja presença se dissolve em camadas cromáticas intensas, tensionando identidade e memória. A sobreposição de rostos cria um estado de dúvida existencial ecoando o dilema hamletiano entre ser e desvanecer. O fundo vegetal psicodélico transforma o espaço natural em palco mental, um território de distorção sensorial. O corpo, quase espectral, revela a fragilidade da consciência perante a saturação do mundo contemporâneo. A obra questiona o limite entre realidade e ilusão, instaurando um drama visual de profunda ambiguidade.

A vida é sonho

Cláudia Fernandes MoraesPorCláudia Fernandes Moraes
11 de dezembro de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2026

A vida é sonho apresenta um conjunto de imagens que instauram um território onde o real se dissolve e o onírico assume pleno protagonismo. No ensaio, a artista constrói uma dramaturgia visual em que animais falantes convivem com homens e mulheres, figuras transitam por ruas transformadas em palcos, e luas múltiplas surgem como personagens silenciosos que observam, dialogam e participam da cena.

O que se vê não é um mundo impossível, mas um mundo possível apenas dentro da lógica do sonho. As paisagens urbanas — avenidas, fachadas, praças, corredores e sombras arquitetônicas — deixam de ser simples cenários e passam a atuar como organismos vivos. Sobre essas superfícies, pessoas dançam, se elevam, se multiplicam e desafiam a gravidade que rege o cotidiano. Mulheres aparecem sentadas, deitadas ou suspensas sobre luas que brilham como holofotes; animais se aproximam dos humanos como interlocutores; e o espaço da cidade se converte em uma vastidão simbólica onde tudo pode falar, mover-se e se transformar.

A artista opera como uma mediadora entre o visível e o imaginado, permitindo que elementos díspares coexistam com naturalidade. A fusão entre corpo humano, fauna, astros e arquitetura não se apresenta como colagem ou fantasia, mas como uma continuidade poética: uma versão expandida da realidade onde as fronteiras entre matéria e devaneio deixam de existir. Através de escolhas rigorosas de luz, enquadramento e cor, as imagens instauram atmosferas que evocam silêncio, suspensão e estranhamento — estados que pertencem ao sonho, mas ecoam profundamente no despertar.

Ao propor cenas que desafiam a linearidade do real, A vida é sonho convida o espectador a participar de um jogo perceptivo: observar o mundo como se ele estivesse constantemente prestes a revelar algo escondido. A convivência entre humanos e animais falantes, entre luas múltiplas e gestos cotidianos, entre dança e concreto urbano, produz fissuras na lógica comum e abre espaço para uma compreensão mais fluida do que chamamos “realidade”.

O ensaio, assim, se afirma como uma investigação estética e existencial. Não se trata de escapar do mundo, mas de ampliar suas possibilidades. Sonhar, aqui, é um ato crítico e poético; é reconhecer que a vida, em sua profundidade, talvez seja feita justamente do que escapa à razão. A vida é sonho cria um universo onde o impossível se torna visível — e onde o visível retorna como convite ao assombro, à imaginação e à reinvenção de si.

A cidade brilha em passos de dança – funde corpos em movimento com a cartografia luminosa
de uma metrópole noturna, criando uma coreografia onde espaço urbano e gesto humano se
tornam indissociáveis. A sobreposição de imagens transforma ruas e viadutos em extensão do
corpo dançante, revelando a cidade como palco vivo e pulsante. Os bailarinos, envoltos em luz
fragmentada, parecem deslocar-se entre realidades, como se habitassem simultaneamente o
concreto e o sonho. A obra revela a potência do coletivo, em que a dança reinventa o território e
subverte a rigidez urbana. Surge, assim, uma poética do encontro, em que o ritmo da cidade é
guiado pelo movimento humano.
O despertar das formas imaginárias – convoca um universo onde corpo, fantasia e projeção
digital se entrelaçam, dissolvendo fronteiras entre o humano e o fabuloso. As figuras em cena,
revestidas de cores vibrantes e padrões híbridos, parecem emergir de um sonho coletivo,
ativando uma mitologia visual própria. A obra revela o instante em que o imaginário desperta e
reconfigura o real, transformando o palco em território de metamorfoses.
Metamorfoses cênicas – apresenta corpos que se transmutam em criaturas híbridas, dissolvidos
em camadas de luz, cor e projeção digital. A fusão entre figurino, gesto e ambiente cria um
espaço onde o humano se converte em mito, ativando uma poética visual de contínua
transformação. A obra revela o instante liminar em que o palco deixa de ser representação e
torna-se território de metamorfoses.
No ritmo das luzes – coreografa encontros sob a intensidade dos refletores, transformando
postes luminosos em eixos de um teatro urbano suspenso no tempo. As duplas, imersas em
feixes que caem como neve artificial, dançam entre real e sonho, criando uma poética do
movimento que pulsa entre sombra e claridade. A obra revela a dança como linguagem que
acende o espaço, permitindo que cada gesto escreva sua própria luz no ar.
Quando o corpo toca o céu – Uma mulher dança descalça sobre a superfície prateada da lua,
enquanto o universo se inclina ao ritmo de seus movimentos. Os astros giram em espirais
coloridas ao seu redor, como se fossem notas de uma música silenciosa. No horizonte, várias
luas se sobrepõem, derretendo no céu como relógios líquidos, distorcendo o tempo em pura
poesia.
O reino das asas luminosas – No reino das asas luminosas, o vento sussurra destinos, Tecelãs
de aurora desenham trilhas sobre lagos de névoa, E cada bater de asa acende portais de
espanto.
Sinfonia de Cores e Seres – borda o ar com acordes de luz, cada tom encontra um gesto —
asas, peles, olhos que respiram.
E o mundo se pinta em cadência: som e brilho, vivo e plural.

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Cláudia Fernandes Moraes

Cláudia Fernandes Moraes

Minha prática de artista-fotógrafa se constrói a partir de um olhar que busca constantemente tensionar o visível e instaurar novas formas de percepção. Meu processo criativo, em permanente movimento, tem na natureza, no ser humano e no Cosmo suas principais fontes de investigação. Opero na interseção entre contemplação e questionamento, produzindo imagens que deslocam a experiência cotidiana e convidam o espectador a revisitar o que acredita conhecer. Nos últimos anos, a presença crescente da poluição nas paisagens naturais tornou-se um vetor determinante de meu trabalho. Não mais como elemento periférico, mas como protagonista de um debate urgente. Nas composições, resíduos e interferências ambientais — muitas vezes invisibilizados ou naturalizados — emergem como sinais de um tempo que se acelera e se deteriora simultaneamente. No ensaio O Amanhã é Hoje, as imagens não se restringem ao registro; operam como testemunho e denúncia, revelando o impacto silencioso da ação humana sobre ambientes outrora preservados. Enquanto artista transito por técnicas variadas, valendo-me de cor, movimento de forma rigorosa e conceitual. Quando presente, o tratamento digital não atua como ornamento, mas como ferramenta crítica: intensifica contrastes, explicita tensões e evidencia fissuras na relação entre humanidade e território. Cada obra se constrói a partir de decisões formais — enquadramento, luz, cor e composição — que ampliam o sentido poético e político da imagem. As fotografias sublinham o estranhamento do sujeito contemporâneo diante de um mundo que se transforma por ação humana em escala planetária. Assim, os gestos que corrompem a paisagem tornam-se matéria estética e discursiva. Ao mesmo tempo, investigo a tentativa humana de domínio sobre o Cosmo, revelando tanto a potência criativa quanto a violência desse impulso. Minha trajetória se constrói num processo de observação, exploração e descoberta que resulta em imagens pensadas para convocar reflexão. A partir de uma visão pessoal e expandida da realidade, articulo questões ambientais, sociais e existenciais, propondo ao público uma experiência que vá além do olhar: uma experiência que exige reposicionamento, responsabilidade e consciência. Sã obras, ao mesmo tempo poéticas e inquietantes, que convidam a pensar o presente como território decisivo — onde o amanhã se forma, se fragiliza e, por fim, se anuncia.

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