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As tramas entre o sagrado e o profano: fé, festa e arte

Gêmeas As gêmeas do boi dançam como espelhos em movimento. Elas performam a simetria como encantamento, beleza e continuidade.

As tramas entre o sagrado e o profano: fé, festa e arte

Pedro CostaPorPedro Costa
23 de junho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

No bumba-meu-boi do Maranhão, o corpo dança com a fé e com o chão. É rito e riso. É suor e reza. Diferente de outras manifestações que têm o boi como símbolo, aqui cada bordado, canto e movimento nasce de um entrelaçar de mundos: o dos santos católicos e o dos orixás, voduns e encantarias afro-indígenas.

Entre o sagrado e o profano, entre a rua e o terreiro, a festa acontece porque o boi vive — e a vida acontece porque o boi dança.
É assim que Catirina e Pai Francisco atravessam o tempo: em indumentárias que brilham como altar, em corpos pintados de devoção, em máscaras que escondem e revelam, em batuques que curam.

Neste ensaio, os rostos, os gestos e os adornos narram uma estética da resistência, onde tradição é invenção cotidiana e a cultura pulsa como corpo coletivo.

Pequeno Encantado
Vem a vida pelo mistério e ginga. É um guardião da festa.
O segredo do miolo.
Dança, brinca, batiza e morre. Depois, renasce.
Porque ele não representa a vida — ele é a vida em movimento.
Nos baile do rajado
Quem guarda a brincadeira não dorme.
Em vez disso, dá o ritmo da dança e do giro. É assim no São João.
O Vaqueiro
Na mão do vaqueiro, o grito da onça. Com o pandeirão, ele risca o chão
e faz a dança acontecer.
Minha aldeia é no Tabocá Não deixa o boi morrer. Mas se morre,
ele chama a encantaria — e ela vem.
Cazumba
Não é homem, nem mulher.
É mistério que encanta e dança.

Balança, balança
Minha tribo de índio maneiro vem aí.
Minha tribo de índio guerreiro que faz o terreiro tremer.

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Pedro Costa

Pedro Costa

Pedro é fotógrafo, músico e publicitário, nascido em Santa Inês (MA) e atualmente radicado em Curitiba (PR), onde atua como produtor cultural na UFPR. Com formação em Comunicação Social pelo CEUMA e mestrado em Comunicação pela UFPE, iniciou sua trajetória na fotografia registrando expressões culturais populares nordestinas e retratos da negritude. Ao longo desse percurso, desenvolveu uma sensibilidade artística voltada para as relações entre corpo, memória e território.

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