Até, a preposição que indica um limite, a também uma trajetória, espacial e temporal é o nome dado ao trabalho que apresento aqui, constituído de imagens fotográficas de tempos e espaços diversos.
As imagens de Até documentam estados de vida e morte, cortes, quedas, transformações. Estão todas em estados de transitoriedade e circularidade, assim como a natureza. O ciclo da natureza dos corpos vivos se evidencia, e as imagens também pensadas como corpos em si são colocadas lado a lado, em diálogos que potencializam a ideia de tempo circular, de coletividade.