No dia 24 de junho, quando o sol nasce sobre Quitimbu, os bacamarteiros se reúnem para anunciar São João ao som seco de seus disparos. Entre nuvens de fumaça e cheiro de pólvora, cada tiro carrega a história de uma tradição que se mantém viva no interior do Nordeste, onde essa manifestação folclórica é parte essencial das festas juninas.
Valorizar os bacamarteiros é reconhecer quem dá ritmo e alma ao São João, transformando cada estampido em um chamado à celebração coletiva. Manoel, com sua longa trajetória, e Giovanna, jovem que carrega o bacamarte com orgulho, não são parentes, mas simbolizam juntos como essa tradição se fortalece e seguirá ecoando pelas próximas gerações. Este ensaio busca registrar, em cada imagem, a energia, a fé e o sentimento de pertencimento que reverberam a cada disparo, enquanto a comunidade se reúne em um café de agradecimento, mantendo viva a festa ano após ano.






