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BOMBAS BR

BOMBA 1968 (NASC.1986) #1 O Teatro Ruth Escobar, espaço de vanguarda comandado por uma atriz mulher, foi invadido por forças policiais e grupos anti-esquerda. Atores foram agredidos em cena, e o local tornou- se um dos alvos da repressão política. O ano de 1986, que aparece no título da obra, refere-se ao nascimento do performer, o primeiro ano após o fim da ditadura civil-militar.

BOMBAS BR

Élcio MiazakiPorÉlcio Miazaki
8 de julho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

BOMBAS BR é um projeto de mapeamento, ação performativa e produção imagética realizado desde 2021 em diferentes cidades brasileiras, que investiga locais de repressão durante a ditadura civil-militar (1964–1985), bem como pontos de resistência. O trabalho se estrutura em torno de fotoperformances realizadas por atores não nascidos no período ditatorial, vestindo réplicas de fardamentos da Polícia Militar dos anos 1960/70, junto a acessórios originais como capacetes, máscaras e cassetetes.

As imagens funcionam como registros que evidenciam os vestígios materiais e simbólicos do autoritarismo. A seleção atual contempla cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém e Belo Horizonte, abrangendo três das cinco regiões brasileiras (Norte, Centro-Oeste e Sudeste). Porto Alegre (Sul) e Fortaleza (Nordeste), em fase de desenvolvimento, integrarão o projeto, ampliando seu alcance geográfico e histórico também em relação aos estados natais dos presidentes do regime militar e reafirmando o caráter estrutural da repressão em todo o país.

Em meio à crescente visibilidade da extrema-direita e à marca de 40 anos do fim formal da ditadura, BOMBAS BR propõe uma reflexão em nossa história recente, criando fricções entre passado e presente, violência e território. Ao reinscrever figuras uniformizadas em locais de repressão oficial, hoje muitas vezes apagados, banalizados ou ressignificados —, o ensaio constrói imagens que deslocam o tempo e convocam o olhar.

BOMBA 1968 (NASC.1986) #2
Teatro Maria Della Costa, São Paulo
Fundado e dirigido por outra atriz e mulher, foi um dos espaços de vanguarda artística mais importantes da cidade. Durante os anos de chumbo, sofreu perseguições e censura, tornando- se símbolo da resistência cultural em tempos de repressão.
BOMBA BSB (NASC.1988)#1
Universidade de Brasília (UnB), Brasília
Fundada com um projeto pedagógico inovador, a UnB foi alvo de ataques logo após o golpe de 1964. Professores foram perseguidos, estudantes presos e o campus sofreu intervenções militares. A obra BOMBA BSB (NASC.1988)#1 inscreve esse passado com o corpo de um performer nascido em 1988, ano da promulgação da nova Constituição do país.
BOMBA BELÉM (NASC.1987)
Antigo Palácio do Governo do Pará, Belém
O governo do Pará tentou resistir à intervenção militar, mas acabou sucumbindo à repressão. Na foto, o palácio passa por restauração, mas esse revestimento branco remete a um apagamento, paredes e objetos ocultos, como marcas de uma memória silenciada. O ano de 1987, marcado pela Assembleia Nacional Constituinte e por intensos movimentos sociais, simboliza a busca por reconstrução democrática, uma tensão presente tanto no espaço histórico do palácio quanto no corpo do performer nascido nesse ano.
BOMBA RIORJ (NASC.1989)#2
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foi palco de intensos embates políticos durante e após o regime militar, simbolizando tanto o poder estabelecido quanto os esforços de resistência democrática. Diante deste prédio, ocorreram importantes movimentos em defesa das Diretas Já, que marcaram a luta pelo retorno das eleições presidenciais diretas no Brasil.
BOMBA RIORJ (NASC.1989)#1
Riocentro, Rio de Janeiro
No Dia do Trabalho de 1981, o Riocentro foi palco da tentativa de atentado fracassado, símbolo da repressão estatal durante a ditadura civil-militar. A obra BOMBA RIORJ (NASC.1989)#1, com o corpo de um performer nascido em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após 29 anos de regime militar, revisita esse passado.
BOMBA BH (NASC.1994)#1
Faculdade de Direito da UFMG, Belo Horizonte
A Faculdade de Direito da UFMG sempre foi palco de debates e mobilizações pela democracia. Apesar da repressão policial durante o regime, o diretor da faculdade resistiu e não entregou os estudantes perseguidos. A obra BOMBA BH (NASC.1994) inscreve o corpo de um performer nascido em 1994, ano de nova eleição presidencial.
BOMBA BH (NASC.1994)#2
Edifício Maletta, Belo Horizonte
A foto foi feita em um sebo do Maletta, espaço que remete às antigas livrarias e editoras que existiram no mesmo prédio. Durante o regime militar, livros desses estabelecimentos foram apreendidos e incinerados pelo DOPS, evidenciando a repressão à cultura e ao pensamento crítico.

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Élcio Miazaki

Élcio Miazaki

Élcio Miazaki (São Paulo, 1974) é artista visual formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAUUSP). Vive e trabalha em São Paulo. Sua produção investiga os ecos da ditadura civil-militar brasileira, a partir da apropriação de objetos (especialmente das décadas de 1960 a 1980) e da construção de performances em foto e vídeo. Em suas obras, explora também questões ligadas à identidade masculina, ao universo militar, à padronização dos corpos e à ausência de diálogo. Participou de exposições e programas em instituições públicas como o 4o Colóquio de Fotografia da Bahia / Museu de Arte da Bahia (Salvador/BA, 2025), Festival Solar (Fortaleza/CE, 2024), USP Ribeirão Preto (2017 e 2023), Galeria Theodoro Braga (Belém/PA, 2023), Museu Casa das Onze Janelas (Belém/PA, 2017), Galeria Canizares / UFBA (Salvador/BA, 2019), FAV/UFG (Goiânia/GO, 2019), GAP/UFES (Vitória/ES, 2019) e Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte/MG, 2019). Suas obras integram acervos públicos e privados. No exterior, participou de exposições em Portugal, Finlândia, Itália e Irã. Foi selecionado para a mostra de videoarte Experimental Loop (EUA, 2025).

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