As imagens se iniciam ao retirar o interior da garrafa: o vazio. Contornada pelas xícaras, não quer ouvir o eco. Não pode sentir gosto, não pode andar, neste sentido existe uma ambivalência: aprisionada por elos. A garrafa tanto acolhe, quanto segrega, alimenta e gera falta. Já despedaçada pois, na hora doce a longo prazo: amargo.
Ato de desabafo, forma silenciosa… aquilo que, na época, não se podia dizer em palavras. Entre autorretratos, um processo de libertação contínua: inicia, desenvolve e não se acaba.