Falar de Capoeira é falar de Corporeidade, de Corpo. Falando de corpo se fala de movimento, de dança, de esporte, de ginga. Esta, singular e com forma própria de se expressar, através de malícias, molejo e ritmos. Liberta e se deixa envolver, entra firme, mas com leveza, busca equilíbrio com o desequilibrar dos movimentos, uma luta dançante, uma dança lutadora, paradoxalmente levando, trazendo, buscando e perpetuando a ancestralidade africana e a negritude.
A capoeira é uma expressão cultural e esporte afro-brasileiro que mistura arte marcial, dança e música, desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos possivelmente no final do século XVI no Quilombo dos Palmares. Caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.
Esse recorte destaca a artista Rosemary Almeida, mulher, negra, brasileira, natural de Caxias/MA, capoeirista, popularmente conhecida como Tesoura, uma menção a um dos movimentos da capoeira em que consiste envolve-se o adversário com as pernas movimentando-as em sentido contrário, de modo a derrubar o adversário. Através das imagens podemos perceber a força e representatividade que ela passa através das vertentes já citadas: corpo, ancestralidade e negritude.

*Rosemary Almeida, mulher, negra, brasileira, capoeirista

*Rosemary Almeida, mulher, negra, brasileira, capoeirista.

*Rosemary Almeida, mulher, negra, brasileira, capoeirista.


*Rosemary Almeida, mulher, negra, brasileira, capoeirista.

*Rosemary Almeida, mulher, negra, brasileira, capoeirista.

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