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Cheia e Vazante no Amazonas

Águas atingem as ruas de Manaus. No Centro histórico foram criadas passarelas para a população circular, porque as águas invadiram as ruas, fechando as lojas, acesso ao porto, a igreja Matriz...

Cheia e Vazante no Amazonas

Selma CarvalhoPorSelma Carvalho
30 de junho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

A dinâmica da cheia e vazante no Amazonas é um ciclo natural anual, influenciado por fatores climáticos e pela interação entre os rios, lagos e a planície amazônica.

No ano de 2021 tivemos a cheia histórica onde as invadiram o centro de Manaus, capital do Amazonas e grande parte dos municípios do estado.

Em 2023 tivemos a maior seca já registrada no Amazonas, em termos de nível do rio Negro em Manaus, dos últimos 120 anos, deixando muitas comunidades sem acesso a alimentação e água potável.

Neste ensaio apresento 04 fotografias de cada ciclo.

Enchente na Escola_Amazonas
Em alguns municípios as águas tomam conta de todos ambientes, cessando as aulas.
Enchente na Igreja_Cacau Pirera_Amazonas
Alfândega de Manaus.
No Centro da cidade os prédios ficam rodeados por passarelas, perdendo o acesso aos estacionamentos e seus interiores. Tudo acaba de adaptando à realidade do ciclo das águas.
Seca_Ponte São Raimundo.
Nas estacas ficam as marcas do Rio Negro, sob a ponte do bairro de São Raimundo/Aparecida. As navegações e casas flutuantes esperando a volta do Rio Negro.
Seca no Porto de Manaus.
E onde chegam os peixes, agora é paisagem de seca, esperando as águas do Rio Negro para retornar a feira de venda de peixes.
Seca na Amazonas.
Ao fundo o belo prédio da antiga Cervejaria Amazonense, e toda área onde vemos a terra seca, é passagem do Rio Negro, restando o lixo em seu solo, mas a esperança do retorno das águas.
Liberdade na Seca.
Andamos pelo solo onde o Rio Negro é alimento.

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Selma Carvalho

Selma Carvalho

Selma Carvalho, fotógrafa, curadora e orientadora em projetos, paulistana radicada em Manaus desde 1996, é graduada em Ciências Contábeis, tem seus trabalhos publicados em livros e editoriais poéticos. Premiada em concursos nacionais e internacionais, atua como palestrante, curadora e jurada técnica em concursos de arte fotográfica. Participou em mais de 40 exposições coletivas, em variados temas como: patrimônio histórico, paisagens, Ribeirinhos, a dinâmica da cheia e vazante no Amazonas, além de fotografia artística, explorando linhas e sombras. Possui obras em exposição permanente na Galeria de Artes do ICBEU-Manaus, na Casa Brasil Liechtenstein (Europa Central), e no prédio histórico Complexo Booth Line. Homenageada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) e pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), por serviços prestados em projetos culturais, e agraciada com o “Premium Internacional Amazônia”, por incentivo à cultura.

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