Um corpo atravessado pela imagem.
Reflexos que não espelham — reverberam.
Água como superfície, como rasura, como risco.
Cada fotografia carrega um instante prestes a escorrer. Nada se fixa. Tudo retorna.
Um gesto silencioso entre o desaparecer e o ecoar.
As cidades não são cenário, são matéria.
Vitória, Itaúnas, Salvador — nomes que molham, dissolvem e se deixam levar.
Frestas onde a memória infiltra.
Há ruído nas dobras da imagem. Há escuta no que não se mostra.
Ecos Líquidos flutua.