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Entre Ecos e Espelhos

Preso Um corpo borrado aparece preso dentro de uma gota, com os braços erguidos. A figura é ao mesmo tempo prisioneira e reflexo, como se gritasse para dentro da própria cápsula.

Entre Ecos e Espelhos

nilo2anjosPornilo2anjos
4 de junho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Este ensaio é um percurso entre presenças e ausências refletidas. Em cada imagem, há um corpo — às vezes inteiro, às vezes fragmentado, às vezes já ausente — atravessado por superfícies que não apenas devolvem sua imagem, mas a desdobram, distorcem ou sentenciam.

A figura humana não é protagonista nem decorativa. Ela é espectro, sombra, espelho, vestígio. A fotografia, aqui, não observa: reverbera. As composições surgem do diálogo entre estrutura e fluidez, entre vidro, água, sombra e superfície. O reflexo, elemento técnico exigido, é também uma metáfora de duplicação, de trânsito entre planos e sentidos.

Estas imagens não contam uma história linear, mas formam um ciclo de percepções e ecos visuais. Elas não se completam; elas se tensionam, se ressoam, se espelham. E nos colocam diante do mais essencial: a pergunta muda que surge sempre que vemos nossa própria imagem — duplicada no mundo.

Dividida
Sentado em meio ao escuro, um corpo trajando roupas cerimoniais é atravessado por seu reflexo no chão. A cena sugere uma existência entre planos — não mais inteira, nem ausente.
Lágrimas
Rodeada por gotas suspensas, uma mulher se funde aos reflexos. O rosto entre as esferas parece flutuar, dissolvendo identidade em transparência líquida e tempo condensado.
Pausa
Um homem repousa contra o vidro, refletido no chão dourado e azul. A pausa silenciosa transforma o espaço em um campo entre o interno e o externo — suspensão e travessia.
Túnel do tempo
No centro de um corredor reflexivo, um homem caminha rumo à luz. O espaço duplicado e geométrico sugere tempo e memória comprimidos em arquitetura e sombra.
Entre grades
Uma figura solitária repousa entre estruturas de luz e linhas metálicas. O reflexo do espaço no chão constrói uma cela invisível: o cárcere da repetição cotidiana.
Solitário
Diante da igreja em ruínas, um jovem se equilibra entre o salto e a contemplação. A água reflete a arquitetura vencida e o corpo em suspensão, como se o tempo se dividisse entre o que ainda resta e o que está prestes a desaparecer. O reflexo vibra como um eco líquido da fé e da infância.
A morte
No chão polido, um sapo morto é atravessado pelo reflexo de um poste. A cena crua ganha um traço fatal e simbólico: o reflexo atua como lâmina invisível e silenciosa.

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nilo2anjos

nilo2anjos

Iniciei minha trajetória na fotografia em 2013, através do projeto Rio365, idealizado por André Galhardo, onde tive cinco fotos selecionadas para compor o livro lançado ao final daquele ano. Desde então, venho construindo uma caminhada marcada por prêmios, exposições e publicações que refletem meu olhar sensível sobre a cultura, o cotidiano e a beleza dos territórios brasileiros. Fui vencedor do primeiro concurso de fotografia em Búzios, o Búzios Foto Show (2013), e participei da exposição "Pescadores", realizada pela FENAC no BH Shopping, em Minas Gerais. Logo depois, fui selecionado no Concurso Nacional de Fotografia - ECO FOTO, promovido pela Escola de Comunicação da UFRJ, com foto exposta na universidade. Ao longo dos anos, tive imagens publicadas em veículos como a revista Veja Rio e o Jornal do Commercio, este último por ocasião do aniversário de Olinda e Recife. Uma das minhas fotos integrou o guia colecionável COPAPOP, com tiragem de 10.000 postais. Em 2014, fui novamente selecionado para o projeto Rio365, e, no mesmo ano, participei e fui um dos vencedores do concurso "Um Olhar sobre Brennand", com exposição organizada pelo Pernambuco Foto Clube, reunindo 50 expositores. No ano seguinte, participei da exposição promovida pela Aliança Francesa em parceria com o mesmo clube, com a mesma quantidade de participantes. Também em 2015, tive uma foto selecionada para o projeto comemorativo Rio450, em homenagem aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, integrando as celebrações oficiais. Em 2016, participei da exposição em homenagem ao fotógrafo Sebastião Salgado, promovida pelo Pernambuco Foto Clube. Mais recentemente, em 2023, tive uma foto premiada no concurso do SESC Pernambuco, hoje parte da exposição permanente do Sesc Guadalupe, em Sirinhaém-PE. Além das experiências com fotografia autoral e artística, desenvolvi trabalhos em diversas áreas da fotografia comercial, incluindo eventos, alimentos, retratos e ensaios fotográficos. No entanto, em 2018, por ocasião dos meus 50 anos de idade, decidi seguir um chamado antigo: partir para conhecer o Rio São Francisco e me dedicar àquilo que mais me move — a fotografia documental e de rua. Por conta de problemas iniciais, desafios pessoais, a pandemia e questões de saúde, essa viagem só pôde ser iniciada em outubro de 2022. Desde então, venho percorrendo as margens do Velho Chico, documentando seus personagens, paisagens e cotidianos com um olhar atento e afetuoso. Esse percurso resultou na exposição “Mementos - Rio São Francisco”, realizada na cidade de Penedo-AL, em abril de 2025, que reuniu imagens captadas ao longo do trajeto e convida o público a mergulhar na beleza, diversidade e encantamento desse rio que é espinha dorsal de tantas histórias brasileiras. Minha fotografia busca registrar o que muitas vezes passa despercebido: os gestos simples, as paisagens que contam histórias, os encontros cotidianos que revelam a alma dos lugares. Mais do que imagens, procuro criar testemunhos visuais de um Brasil profundo, múltiplo e encantador.

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