Ao nascer, o mundo é algo gigantesco e conforme vamos evoluindo, transformamos nossas experiências em conhecimento e tendemos a repassar esse aprendizado a outro ser posterior a nós, os filhos. Entretanto, um filho tem muito mais a nos ensinar, algo que a vida não tem como preencher.
Sendo mãe solteira, Eliana consegue ressignificar o sentido que a vida tem e nos proporciona, desde a rotina exaustiva ao carinho entre ela e seu filho Gustavo, que tem Síndrome de Seckel.
Presenciar de perto o convívio dos dois, tende a criar interpretações diferentes de quem olha de fora, isolados e solitários, no entanto, eles são o exemplo de que a presença um do outro é o suficiente para viver e serem felizes. Vivendo a vida com leveza e simplicidade, superando os limites físicos e mentais da rotina árdua, almejando que o tempo os leve a caminhos que os mantenham sempre juntos e não se preocupando com o amanhã e com a eventualidade de chegar o dia em que um não estará mais aqui pelo o outro. A presença do Gustavo enriquece e alimenta a alma, tornando-o uma prova viva que independente das limitações, ele não deixa de transbordar uma alegria contagiante e de apreciar o que a vida tem a lhe oferecer.