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London, London

Movimentos em Piccadilly Circus.

London, London

André MottaPorAndré Motta
2 de julho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Londres é uma cidade de contrastes, onde a história milenar se entrelaça com a modernidade pulsante, e essa dualidade é magnificamente espelhada na canção de Caetano. A sensação de se perder em suas ruas movimentadas, de observar a diversidade de pessoas e culturas, é uma experiência que ressoa com a letra que descreve um sentimento de estranhamento e familiaridade ao mesmo tempo. É como se, a cada visita, eu redescobrisse um novo pedaço de um quebra-cabeça que nunca se completa, sempre buscando a imagem que revele a alma oculta da cidade.

O verdadeiro encanto de Londres reside nos detalhes, nos labirintos que convidam a uma pausa e oferecem cenas urbanas autênticas, nos museus que abrigam tesouros da humanidade e que podem ser cenários para contrastes interessantes, e nas feiras de rua que explodem em cores e sabores, repletas de vida para ser registrada. Caetano, com sua canção, me lembra que a alma da cidade está em seus habitantes, em suas histórias e em seus segredos sussurrados pelos ventos do Tâmisa – elementos perfeitos para uma fotografia que busca o humano e o inusitado.

Para mim, Londres é mais do que um destino; é um segundo lar e um estúdio a céu aberto. A presença de familiares faz com que cada visita seja um reencontro, adicionando uma camada de calor e familiaridade a uma cidade que, à primeira vista, pode parecer grandiosa e impessoal. É essa combinação de laços afetivos e a riqueza cultural que tornam Londres um lugar de eterno fascínio, um lugar para onde sempre desejo retornar com minha câmera, em busca da próxima imagem que conte uma nova história da cidade.

London, London, faça chuva ou faça sol.
Foto feita com pelo vidro de um típico ônibus de dois andares numa tarde de muita chuva.
Quadros numa exposição na National Gallery – 1
Gente pela rua.
Sombras sobre o Parlamento.
Encontro.
Quadros numa exposição na National Gallery – 2
Visitante no Victoria And Albert Museum.

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André Motta

André Motta

Carioca nascido em 1965, fotógrafo há 36 anos. No período de 2010 a 2020 atuou como Fotógrafo Corporativo na Petrobras, onde registrou os ativos da empresa, além de inúmeros executivos do segmento de Energia no Brasil. Com sólida formação em Tecnologia da Informação, era o especialista da empresa para gestão de Ativos Digitais mantidos pela área de Comunicação Institucional. Isso o tornou responsável pelo Acervo de Imagens da Petrobras, maior empresa brasileira, com um acervo então de mais de 200 mil imagens. Seu trabalho como fotógrafo da Petrobras ilustra livros didáticos, livros técnicos e comemorativos de empresas parceiras e da própria Petrobras, além de inúmeras publicações em revistas do setor de petróleo e energia. Atualmente faz retratos em seu estúdio e também fotografa a natureza na pequena cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais, no interior do Brasil.

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