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Memórias Portáteis e Aleatórias

Memórias Portáteis e Aleatórias

Josiane DiasPorJosiane Dias
17 de julho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Neste ensaio mostro uma coleção de memórias por mim colecionadas ao longo dos anos últimos 12 anos. São pessoas e objetos os quais encontrei em diferentes lugares e momentos da minha trajetória e que compõem uma espécie de fotografia afetiva das relações humanas cotidianas e aleatórias. As pessoas retratadas nesta série são indivíduos particulares que representam seres universais que poderiam estar em qualquer cidade contemporânea. Citando o curador Eder Chiodetto, “Os passantes flagrados pelas ruas do mundo, bem como esses ready-mades detectados com humor e afeto por Josiane, tiveram seus fundos eclipsados. Agora, ambos vagam à deriva na expectativa de um novo território. Os gestos das pessoas flagradas de costas ensejam uma coreografia, um deslocamento para algum espaço indeterminado. Os objetos ordinários — em geral, desimportantes e quase invisíveis — transmutam-se em preciosos relicários.”

Sobre os objetos, eles também carregam memórias e contam uma história, assim como os nomes que os nomeiam. Todos carregamos fragmentos de memórias que colecionamos e armazenamos durante o período de nossas vidas. Algumas são nítidas e bem localizadas, sabemos (ou pensamos que sabemos) exatamente de onde as coletamos. Elas têm cheiro, forma e presença. Outras são tênues e fugazes, e assim como aparecem, desaparecem . As memórias fazem parte da nossa existência e da construção das nossas narrativas. Algumas são tão antigas quanto nós, outras acabaram de chegar e estão se incorporando à nossa história.

Esta série fala da história das nossas andanças, de pessoas que encontramos e de lugares onde estivemos e que carregamos conosco. São memórias aleatórias e portáteis mas que, de certa forma, conosco se relacionam. Cada pessoa fotografada, cada objeto, pode se tornar um portal e nos levar para algum lugar. Por onde andou o nosso olhar? Para onde essas memórias nos levam? São questões que abordam o conceito de presença e ausência, de tempo e espaço. Essas memórias ou lembranças são como retalhos costurados, talvez aleatoriamente, das nossas vivências, das nossas narrativas. Cada imagem fotografada e reproduzida se junta a outras para compor essa miriade de memórias das quais somos todos feitos. Algumas são transitivas e claras, outras intransitivas, quase abstratas.

Memórias podem ser voláteis e sorrateiras ou perenes e recorrentes. Nem todas são bem vindas. Algumas são absolutamente necessárias à nossa jornada, pois nos reconectam de alguma forma; outras queremos extirpar, mandá-las para o esquecimento. Fotografar uma memória é incorporá-la de vez ao nosso repertório. É dominá-la e decidir quando e como queremos revê-la, senti-la, possuí-la. É defini-la temporalmente e materialmente. Isso poder nos trazer conforto e. de certa forma, nos levar para lugares onde queremos estar.

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Josiane Dias

Josiane Dias

Josiane Dias (1966) é fotógrafa e artista visual brasileira que vive e trabalha entre São Paulo e Brasília. Desde 1993, quando saiu de sua cidade natal, Curitiba, viveu em Genebra, Tóquio, Nova York e Tel Aviv. A experiência em países e culturas diferentes influenciou sua fotografia em diversos níveis. Seu trabalho é inspirado na paisagem urbana e natural, mas não em um sentido literal. Ela procura o despercebido e o detalhe inesperado dessas paisagens, por algo efêmero e poético. Josiane busca novas formas de ver o mundo através da sua lente objetiva. Isso se dá tanto ao descontextualizar os objetos de seus contextos habituais, ou ao interferir esteticamente na imagem. A artista nos convida a um novo olhar, a uma nova interpretação dos que nos cerca, desenraizando nossa percepção ao desorientá-la. Sua fotografia também se aproxima da pintura no aspecto visual e também reorganiza imagens construindo um diálogo entre paisagens naturais e construídas, se aproximando da abstração. Seu trabalho procura sempre romper com a mimese na busca de uma narrativa subjetiva que favoreça a expressão artística. Dias estudou no International Center of Photography (ICP) e na National Academy School, ambas escolas em Nova York, NY. Seu trabalho foi apresentado em várias exposições coletivas em Nova York, incluindo o National Academy Museum, Soho Photo Gallery, e a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), entre outras. Josiane também participou de exposições coletivas em São Paulo, Nova York, Rio de Janeiro, Brasília, Genebra, Veneza, Roma e Nagóia, além de ter realizado 6 exposições individuais. Seu trabalho está incluído em coleções particulares nos Estados Unidos, Europa e Brasil.

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