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Odoyá

Alvaro VillelaPorAlvaro Villela
15 de junho de 2024
em Ensaio

No alvorecer de mais um fevereiro, Salvador desperta sob a bênção azul de Iemanjá. No Rio Vermelho, corações se encontram, pulsando em uníssono com as ondas que beijam a praia. É dia de festa, dia de entrega, de amor e devoção à Rainha do Mar, é o dia de Iemanjá.

Os primeiros raios de sol iluminam rostos ansiosos, enquanto mãos cuidadosas adornam balaios com flores, espelhos e perfumes. Cada oferenda é um sussurro de fé, uma promessa ao mar que tudo ouve e tudo acolhe. A cidade respira um ar de reverência e esperança, envolta em um manto branco de pureza e renovação.

O cortejo se forma, um rio humano que flui pelas ruas em direção ao Rio Vermelho. Vestidos de branco, os fiéis carregam seus presentes, caminhando ao som de cânticos e tambores, cada passo uma batida de coração devoto. A celebração é um poema vivo, onde cada gesto, cada sorriso, compõe versos de devoção e gratidão.

Na praia, as oferendas são entregues ao mar, a entrega é plena. Barcos singram as águas, levando os presentes ao encontro da deusa. As ondas, em sua dança eterna, acolhem os balaios com ternura, levando consigo os desejos e as preces de um povo. É um momento de comunhão, onde o humano toca o divino, e a fé se dissolve no mar imenso.

O dia avança, e a celebração se transforma em festa. Músicas vibrantes, danças envolventes, risos compartilhados. A energia é palpável, um sopro de vida que percorre o ar. As fotografias capturam essa essência, trazendo instantes de alegria e conexão, revelando a alma de uma tradição que transcende o tempo.

À medida que o sol se põe, a praia se ilumina com velas acesas, reflexos de esperanças renovadas. A festa de Iemanjá é mais do que um rito, é um elo que une corações, uma celebração da fé que se renova a cada ano. Que essas imagens sejam um tributo à Rainha do Mar, e uma homenagem ao povo que, com amor e fé, celebra sua mãe protetora.

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Alvaro Villela

Alvaro Villela

Alvaro Villela, nasceu em Salvador/BA em 1960. Com exposições individuais e coletivas em importantes museus e centros culturais do país e do exterior, Alvaro, que teve a sua trajetória profissional inicialmente voltada para a fotografia publicitária, sempre buscou realizar uma fotografia mais autoral, explorando um território ocupado por coisas e pessoas que o inquietam e o fascinam. Assim, em 2004, nasceu o projeto Cuba dos Cubanos, que foi selecionado para o programa de arte visual itinerante do SESI-SP, e publicado no livro ”UM OLHAR SOBRE O MUNDO”, pela SESI-SP editora; A Natureza do Homem no Raso da Catarina, trabalho este que lhe rendeu o seu primeiro livro, considerado pela crítica especializada como um dos dez melhores livros de fotografia lançados em 2006 no Brasil, além de exposições homônimas em São Paulo, na Pinacoteca do estado de SP, Recife, Porto Alegre, Salvador, Aracaju, Rio de Janeiro, Brasília, New Orleans, Bratislava, além de coletivas em Portland, Seattle, San Francisco e Siegen(Alemanha). Continuando na mesma linha de pesquisa, Villela se debruça sobre as comunidades ribeirinhas do seu estado, trazendo o documental Fronteira das Águas, projeto que traça as relações de vida dos tipos humanos que povoam o entorno das águas. Desse projeto, surge o ensaio Faces, trabalho que problematiza o distanciamento das atuais comunidades quilombolas, em relação a matriz africana. Essa série foi selecionada para a exposição coletiva, PESO y LEVEDAD, com outros 14 fotógrafos latino-americanos, no Photo Espanha 2011, em Madrid. Em 2015 realizou individualmente FACES no Museu de Arte da Bahia (MAB), já em 2017, selecionado pelo edital do Espaço Furnas Cultural, realizou exposição individual do mesmo projeto. Em 2019, selecionado para o Festival de Arte de São Cristóvão, mais uma vez apresentou a individual FACES. Em 2021, através da Lei Aldir Blanc lança o e-book FACES, que pode ser baixado em: www.alvarovillela.com.br

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