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Onde a Água Mora

A Casa que Ficou Antes da água, vieram as paredes de barro. A antiga casa de taipa, uma das únicas sobreviventes, talvez a única ainda em pé no município de Feira Nova, PE, na área rural popularmente conhecida como "A Barragem", agora depósito, guarda lembranças de tempos de fartura. Atla, o cão, segue firme no quintal, como sentinela da história que inicia nesse grande quintal.

Onde a Água Mora

João AlberesPorJoão Alberes
8 de julho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Na zona rural de Feira Nova, no agreste de Pernambuco, vive Josemir Firmino, pescador que aprendeu a dialogar com as águas da barragem que banha seu quintal. Através do ofício da pesca, ele sustenta sua família e mantém viva a relação ancestral entre o homem, a natureza e o tempo.

Esse ensaio busca retratar não apenas o trabalho, mas a calma, a persistência e a dignidade do pescador nordestino.

Em seu terreno, também resiste uma das últimas casas de taipa da região – testemunha silenciosa de uma história que insiste em permanecer de pé.
Aqui, o cotidiano é resistência, e a paisagem, poesia.

Barco de Todo Dia
(Foto de Josemir remando na canoa verde)
josemir segue em seu barco habitual, cortando as águas que conhece como a palma da mão, navegando entre as árvores que agora brotam onde antes só havia terra. Falo do seu quintal, porque ele tem um grande rio e uma barragem ali, e é essa paisagem que ele vê ao acordar, todos os dias, enquanto cumpre seu ofício de pescador.
A dança da rede no ar
O gesto do pescador em pleno voo da tarrafa captura mais que peixes: revela o movimento poético de um ofício aprendido no corpo. Mesmo quando a rede volta vazia, o gesto permanece cheio de história.
A praga que veio da água
Na barragem onde vive, Josemir enfrenta uma vegetação aquática chamada de “coento” pelos locais, que atrapalha a pesca e se espalha como uma praga. É o desafio invisível que torna o sustento incerto, mesmo quando o rio parece generoso.
Josemir, entre rede e resistência
Ao final de mais um dia de pesca, Josemir segura a rede ainda molhada. O olhar firme e sereno atravessa a lente: é o retrato de quem aprendeu a conviver com o ritmo da natureza.
Silêncio de fim de tarde
No alpendre de casa, o pescador observa a barragem ao entardecer. A cena é de descanso, mas também de reflexão. O homem e a paisagem parecem se reconhecer.
Quando a água repousa
O sol se despede atrás das margens da barragem. Árvores submersas e o silêncio da cena encerram o ciclo de um dia no Agreste, onde o tempo corre diferente e a luz carrega histórias.

Inscreva-se no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

João Alberes

João Alberes

João Alberes é fotógrafo, cinegrafista e documentarista, nascido e criado em Feira Nova, no Agreste de Pernambuco. Sua trajetória artística começou ainda na infância através da música, com anos dedicados ao estudo da flauta transversal — experiência que despertou sua sensibilidade estética e abriu caminhos para o audiovisual. Com uma carreira no mercado corporativo, publicitário, musical e de eventos, João atendeu grandes marcas e artistas, desenvolvendo uma linguagem visual profissional, versátil e de alto padrão técnico. Recentemente, deu início a uma nova fase mais autoral, onde se dedica à fotografia documental com um olhar sensível, poético e profundamente conectado às suas raízes. Atualmente, vive entre Recife e sua cidade natal, onde busca registrar o Nordeste com afeto e verdade — suas paisagens, personagens, gestos e narrativas. Como retratista, cria imagens que são um encontro entre pessoas e o mundo ao redor delas, revelando com profundidade a identidade, a força e a beleza que habitam o cotidiano nordestino. Por meio da fotografia, se afirma como um porta-voz visual de sua região.

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