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Pará:Brasil

Encontro das águas dos rios Tapajós com o Amazonas

Pará:Brasil

Josiane DiasPorJosiane Dias
17 de julho de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Este ensaio é sobre as minhas impressões e percepções das experiências vividas numa viagem ao Pará. A cor rosa, que permeia toda a série, é uma homenagem às várias histórias que eu escutei sobre o Boto Rosa.

Pará:Brasil fala de um tempo em outro tempo. Assim me senti ao chegar ao Pará e ao banhar- me no rio que é mar, que parece não ter fim. Ao adentrar no exuberante verde da floresta, senti como se um portal com sua sinfonia de cores e sons me transportasse para um mundo anterior. Ao flutuar nos igarapés, onde o chão é céu e o céu é chão, me senti numa própria experiência onírica. E tive a certeza de que aqui a terra encontra o rio e a alma se enraíza na floresta.

Um tempo dentro de outro tempo. Lá onde as águas orgânicas do Amazonas, que nasce do encontro das águas do Solimões e do Negro, se encontram com as águas esverdeadas e cristalinas do Tapajós. Se banhar neste rio é um ritual, um encontro consigo mesmo e com as divindades que nele habitam. É preciso respeito.

Um tempo que atravessa muitos tempos. A terra fértil e vasta, onde culturas se entrelaçam como os rios que cortam a sua paisagem. Nas águas sinuosas do rio, a vida se desenrola em um ritmo próprio, ecoando o pulsar da natureza, que existe fora do homem e dele prescinde.

É aqui que comunidades ribeirinhas, guardiãs de uma sabedoria ancestral, fluem em harmonia com o rio, extraindo dele e da floresta não apenas alimento e o seu sustento, mas também inspiração espiritual e cultural. Suas histórias e tradições se entrelaçam com as águas que moldam seu modo de vida, tecendo um tecido rico de mitos e rituais. As palafitas, com sua presença marcante e tão distintiva da região, nos lembra de como a vida flui em sintonia com os ciclos naturais do rio e da floresta.

Se encontrar nos sabores e odores do alegre e colorido mercado de Santarém onde as culturas indígenas, africanas e europeias se entrelaçam e nos envolvem numa prazerosa e inusitada experiência.

Um tempo em muitos tempos.

A vista dos rios Tapajós e Amazonas de dentro da cozinha do barco que os navega
Uma mulher no Mercado de Santarém
Abóbora cortada e belamente disposta no Mercado de Santarém
Uma barraca de tomates no Mercado de Santarém
A floresta dentro do igarapé
Uma palafita
Um cachorro caramelo rosa

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Josiane Dias

Josiane Dias

Josiane Dias (1966) é fotógrafa e artista visual brasileira que vive e trabalha entre São Paulo e Brasília. Desde 1993, quando saiu de sua cidade natal, Curitiba, viveu em Genebra, Tóquio, Nova York e Tel Aviv. A experiência em países e culturas diferentes influenciou sua fotografia em diversos níveis. Seu trabalho é inspirado na paisagem urbana e natural, mas não em um sentido literal. Ela procura o despercebido e o detalhe inesperado dessas paisagens, por algo efêmero e poético. Josiane busca novas formas de ver o mundo através da sua lente objetiva. Isso se dá tanto ao descontextualizar os objetos de seus contextos habituais, ou ao interferir esteticamente na imagem. A artista nos convida a um novo olhar, a uma nova interpretação dos que nos cerca, desenraizando nossa percepção ao desorientá-la. Sua fotografia também se aproxima da pintura no aspecto visual e também reorganiza imagens construindo um diálogo entre paisagens naturais e construídas, se aproximando da abstração. Seu trabalho procura sempre romper com a mimese na busca de uma narrativa subjetiva que favoreça a expressão artística. Dias estudou no International Center of Photography (ICP) e na National Academy School, ambas escolas em Nova York, NY. Seu trabalho foi apresentado em várias exposições coletivas em Nova York, incluindo o National Academy Museum, Soho Photo Gallery, e a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), entre outras. Josiane também participou de exposições coletivas em São Paulo, Nova York, Rio de Janeiro, Brasília, Genebra, Veneza, Roma e Nagóia, além de ter realizado 6 exposições individuais. Seu trabalho está incluído em coleções particulares nos Estados Unidos, Europa e Brasil.

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