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Rebellion

Rebellion

RicarjonesPorRicarjones
19 de maio de 2025
em Ensaio

Selecionado no Prêmio Portfólio FotoDoc 2025

Rebellion é um conjunto de imagens produzidas por um policial-fotógrafo em meio a uma rebelião carcerária. Mais do que registro, o que se constitui aqui é uma visualidade de colapso. A câmera, inserida no interior da máquina punitiva, não atua como aparato de vigilância, mas como ruído dentro do sistema que a produz. Ela não observa de fora — ela queima por dentro.

O ensaio não documenta um evento: ele participa de sua atmosfera. As imagens não buscam clareza nem legenda. Elas operam na imprecisão, na confusão formal, no escuro. Essa recusa da nitidez não é técnica — é política. Rebellion devolve ao olhar o desconforto que as imagens institucionais tentam anestesiar.

A câmera aqui não identifica sujeitos. Não há retratos, não há heróis, não há centro. Há massa, deslocamento, sombra, corpo empilhado. A violência aparece como estrutura — não como exceção. O que se mostra é o que se quer esconder: a carne excedente do Estado.

Esse ensaio nasce de um gesto paradoxal. Um policial que fotografa o próprio sistema em sua zona de falência. Uma autoridade que registra a própria desordem. Não como denúncia, nem como arte engajada, mas como campo ambíguo onde a função e o olhar colidem.

Rebellion não oferece respostas. Ele tensiona. Ele expõe o que a câmera oficial tenta contornar. E o faz de dentro, com a matéria do Estado, mas contra sua lógica de assepsia. Ao assumir a linguagem opaca, a repetição e o borramento como forma, o ensaio implode a promessa documental e propõe: talvez o que reste à imagem hoje seja não capturar, mas deixar escapar.

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Ricarjones

Ricarjones

Ricarjones é artista visual e fotógrafo autodidata, nascido em Goiânia, com uma trajetória que se enraíza na prática documental e se expande em direções experimentais. Atuou por cerca de dez anos como fotógrafo autoral, tendo feito parte do coletivo Olhares do Cerrado, com o qual percorreu festas populares, rituais religiosos e manifestações culturais do interior goiano. Nesse período, sua câmera foi instrumento de escuta e aproximação — e suas imagens, mais do que registros, tornaram-se ensaios visuais sobre o sagrado, o excesso e a presença. Seu olhar fotográfico é marcado pela atenção ao corpo em movimento, à gestualidade do cotidiano e ao espaço urbano como lugar simbólico e poético. Interessado pelos tensionamentos entre beleza e precariedade, Ricarjones fotografou congadas, cavalhadas, procissões e o Fogaréu, sempre em busca de uma linguagem que capturasse não só o evento, mas o que dele escapa — a vibração, o delírio, o detalhe. Nos últimos anos, sua prática se deslocou para além da imagem fotográfica tradicional. A partir das próprias fotografias impressas, começou a intervir diretamente com desenhos, colagens, inscrições e gestos gráficos, criando imagens contaminadas por desejo, cor e ruído. Muitas dessas peças foram transformadas em lambes e coladas nas ruas, onde o suporte também é devolvido à cidade. A fotografia em Ricarjones não é estática: ela é constantemente corrompida, ampliada, desgastada — posta em trânsito entre o ateliê, o muro e o papel. Seu trabalho, mesmo quando parte de uma lente, termina como gesto pictórico ou instalação de rua. A câmera, o corpo e o papel estão em fluxo contínuo, movidos por uma poética de urgência e por uma recusa da pureza formal. Hoje, como calouro da Faculdade de Artes Visuais da UFG, Ricarjones dá continuidade a essa pesquisa atravessada por imagem, matéria e linguagem popular, em um campo expandido entre fotografia, desenho, colagem e intervenção urbana.

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