Em fevereiro de 2020, fotografei uma família circence em Cuilápam de Guerrero, no estado de Oaxaca, México. Não me interessou o espetáculo que todos viam, mas a rede de olhares que se tecia na intimidade da família antes do espetáculo começar, quando podiam ser eles mesmos. A minha busca foi pelo olhar e suas diferentes formas de se manifestar: o olhar infantil e inocente, repleto de simpatia; o olhar da preocupação e da angústia; o olhar da alegria e da timidez; o olhar de curiosidade e do susto.
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