A princípio parecia ser um senhor comum, a princípio, pois, ao ver e ouvir a capacidade daquele rapaz de “boa idade”, manuseando seu instrumento simples, ao menos aos nossos olhos leigos, que sabia apenas do uso da cabaça para guardar água (como uma espécie de pote), para servir de base para brinquedos de bonecas e para caixa amplificadora do berimbau de barriga. Tarakatá, Tarakatá, Tarakatá, foi um dos toques básicos para a marcação do samba de roda executado com o sorriso meio que desconfiado de seu tatá, que me chamou atenção, pedi a ele, mais um, ele executou, mais outro, ele fez mais uma vez, e daí por diante, foi só entusiasmo e muita curiosidade para saber ainda mais sobre essa cultura de tocar samba de roda com a cabaça e apenas uma baqueta presa por uma tripa de porco entre os dedos.
Minhas saudades passam pelos rios…
“A memória de um pode ser a memória de muitos, possibilitando a evidência dos fatos coletivos.” – Paul Thompson....